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Brasileiros apostam sete vezes mais do que investem na Bolsa de Valores, aponta estudo

Josias Pereira Josias Pereira
Brasileiros apostam sete vezes mais do que investem na Bolsa de Valores, aponta estudo
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O mercado de apostas esportivas e jogos online no Brasil movimenta mais investimentos dos brasileiros do que a Bolsa de Valores. É o que comprovou a sétima edição do Raio-X do investidor da Anbima (Associação Brasileira das Entidades de Mercados Financeiro e de Capitais). Segundo o levantamento, 22,4 milhões de brasileiros, ou 14% da população, participaram de apostas online em 2023. Em contrapartida, apenas 2% da população investiu em ações, 5% em títulos privados e 2% em títulos públicos.

Mediante aos números apresentados, é possível constatar que a quantidade de pessoas que apostam e jogam é sete vezes maior do que àquelas que investem em ações. A mesma proporção é constatada em relação àqueles que investem em títulos públicos, e também 2,8 vezes maior de que àqueles que investem em títulos privados. 

  • A maioria das pessoas entrevistadas (70%), todavia, não considera que apostar seja considerado uma forma de investimento.
  • Para 40% dos ouvidos no relatório, apostar e jogar é uma forma de ganhar dinheiro rápido em um momento de necessidade. 
  • Para outros 39%, o motivo de apostar é a possibilidade de ganhar uma grande quantia de uma vez. 
  • Já para 26%, apostar é diversão. 
  • Pessoas que investem possuem grande adesão às apostas, representando 16% e há uma variação entre as classes sociais, com uma fatia maior nas classes A/B (17%) e C (15%). 
  • Um outro dado interessante da pesquisa e que pode expressar preocupação é que a geração Z, formada por pessoas de 16 a 27 anos, participou ativamente de apostas no ano passado. A fatia é de 29%. É preciso lembrar que apenas maiores de 18 anos são autorizados a realizarem apostas. 
  • Depois estão os os millennials (28 a 42 anos em 2023) com 18% de participação. 

Há também outro ponto interessante apresentado pelo estudo da Anbima. Homens e jovens são os que consideram as apostas esportivas como uma forma de investimento. Inclusive, a predominância dos apostadores está no público masculino, com 19%. As mulheres representam uma participação de 10%. 

Aquiles Mosca, presidente do comitê de educação de investidores da Anbima, afirmou que as apostas trazem um viés de familiaridade porque muitas pessoas consideram que estão habituadas ao mundo esportivo, especialmente o futebol, e se sentem confiantes para deixarem seus palpites. 

"Muitos desses apostadores acreditam que dominam o assunto ‘futebol’ e se sentem confiantes para apostar. Esse viés de familiaridade é muito difícil no universo de investimentos. É um desafio que temos e podemos olhar para essas bets como ponto de partida", afirmou Mosca, em coletiva de imprensa.

Marcelo Billi, superintendente de educação na Anbima, também não vê uma correlação entre o endividamento da população brasileira e as apostas esportivas. De acordo com ele, os apostadores reservam uma quantia de seus rendimentos para a prática. 

"Você pode ser a favor ou contra as plataformas de apostas, mas não necessariamente essa prática prejudica a saúde financeira das pessoas. Existem aqueles que fazem por diversão e por entretenimento", disse Billi.

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