Palpite: Saint Louis Cardinals (Miles Mikolas) x Los Angeles Dodgers (Tyler Glasnow) - MLB - 28/03
Em uma das partidas do opening day da temporada 2024 da MLB, Saint Louis Cardinals e Los Angeles Dodgers se enfrentam no Dodger Stadium na tarde desta quinta-feira.
Local do evento: Los Angeles - Califórnia
As equipes se enfrentaram sete vezes na última temporada, com os Dodgers saindo vitoriosos em quatro dos sete jogos. Quatro das sete partidas, terminaram em over.
O Dodger Stadium é um under park, com total base de 8, que pode variar dependendo do matchup e/ou das condições climáticas. Hoje, os ventos sopram a 6mph em direção ao campo central, com temperatura de 18°C e umidade do ar em 50%. Céu com muitas nuvens, mas sem previsão de chuva durante a partida.
Os Cardinals (0-0 W/L) foram uma das grandes decepções da última temporada, terminando em último na divisão Central da Liga Nacional, com uma campanha de 71-91 W/L. Para esta temporada, o time não fez muitas adições, mas a rotação, um dos problemas no ano passado, ganhou alguns reforços de arremessadores veteranos.
Miles Mikolas (RHP, 0-0 W/L e ERA -) será o starter dos Cardinals. Arremessador veterano de 35 anos, Mikolas está saindo de sua pior temporada pelos Cardinals, com ERA 4.78 em 35 inícios em 2023. Com uma baixa taxa de strikeouts, Mikolas é bastante dependente da defesa, e foi vítima da má defesa da equipe no ano passado, já que 30,8% das bolas que entraram em jogo contra ele, se transformaram hits, bem acima de sua marca de 28,5% na carreira. O controle permaneceu de elite, com Mikolas cedendo apenas 1.74 walks em média a cada 9.0 IP, mas a taxa de groundballs induzidas, caiu de 45,1% na carreira, para 38,8% na última temporada, enquanto o contato forte produzido contra o arremessador, também aumentou. O arremessador utiliza uma combinação de bola rápida e sinker em mais de 50% de seus arremessos, com slider e curveball funcionando como arremessos de apoio. O slider ainda gerou bons resultados na última temporada, mas o sinker, normalmente um arremesso efetivo, não funcionou bem, gerando linha de: 345/381/557 (AVG/OBP/SLG) para os rebatedores.
O ataque dos Cardinals decepcionou na última temporada, terminando com média de 4,4 corridas por jogo. A equipe tem poucas novidades no lineup para esse ano, com os veteranos: Brandon Crawford e Matt Carpenter, que não estiveram bem na última temporada, sendo as principais novidades do time. Tommy Edman, Dylan Carlson e Lars Nootbaar, iniciarão a temporada na lista de indisponíveis por lesão, enfraquecendo a formação, que além de Crawford e Carpenter, terá o novato Victor Scott como uma das caras novas do lineup. Nolan Gorman liderou o time com 27 home runs na última temporada, mas sofreu strikeouts em 31,9% de suas passagens no bastão, o que limitou sua eficiência, enquanto Willson Contreras, em seu 1° ano nos Cardinals, teve os melhores números gerais no bastão, com linha de: 264/358/467 (AVG/OBP/SLG). Os veteranos Paul Goldschmidt e Nolan Arenado, são os principais nomes do lineup, mas ambos apresentaram declínio na última temporada, enquanto o jovem Jordan Walker, um dos principais prospects da equipe, foi um rebatedor acima da média em seu 1° na liga, mas teve seus números impulsionados por um BABIP .331, bastante propenso a regressão.
Em ERA conjunto, os Cardinals tiveram apenas o 23° melhor bullpen da liga na última temporada, mas a unidade se saiu significativamente melhor na 2° metade da temporada, com JoJo Romero emergindo como uma opção viável no bullpen. Andrew Kittredge, Ryan Fernandez e Riley O'Brien são as novidades no bullpen, enquanto: Ryan Helsley, Giovanny Gallegos, Matthew Liberatore, Andre Pallante, Ryan Tepera e JoJo Romero, foram mantidos. Helsley é um closer dominante, que foi limitado por lesões no último ano, mas que ainda postou um ERA 2.45 em 36.2 IP, com média de 12.76 strikeouts a cada 9.0 IP, enquanto Gallegos, que vem de um ano ruim, com ERA 4.42 em 55.0 IP, tende a melhorar, considerando que teve um pouco de azar com flyballs se transformando em home runs em uma alta taxa no ano passado.
A defesa foi um grande problema para os Cardinals na última temporada, e ainda parece uma unidade abaixo da média. Jordan Walker no campo direito, terminou com -9 corridas salvas pela métrica de DRS, enquanto Nolan Gorman ainda apresentou problemas na segunda base, e o então novato Masyn Winn, mesmo sendo um prospect elogiado na defesa, não esteve bem na posição de shortstop, e agora terá o apoio do veterano Brandon Crawford, múltiplo vencedor do prêmio de Gold Glove, mas que apresentou um grande declínio nos últimos anos. Nolan Arenado, outro ex-vencedor do prêmio Gold Glove, também apresentou declínio na defesa, mas ainda foi um defensor acima da média, enquanto o primeira base Paul Goldschmidt, foi o destaque defensivo da equipe na última temporada. Com a aposentadoria de Yadier Molina, os Cardinals assinaram um contrato com Willson Contreras para ser o novo catcher titular da equipe, mas na defesa, Contreras seguiu apresentando problemas, se saindo mal no enquadramento de arremessos, além de ter sido criticado pelos arremessadores da equipe, por sua capacidade de planejamento de jogo e orientação aos arremessadores durante as partidas.
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Os Dodgers (1-1 W/L) estreiaram na temporada dividindo uma série com os rivais San Diego Padres na Coreia do Sul semana passada. A equipe, que venceu 100 jogos na temporada passada, mas que decepcionou nos playoffs, manteve o núcleo do último ano e assinou com o free agent mais cobiçado da liga, o japonês Shohei Ohtani, atual MVP da Liga Americana, e que nessa temporada, servirá apenas como DH, após ter passado por uma cirurgia na última offseason.
Tyler Glasnow (RHP, 0-0 W/L e ERA 3.60) será o starter dos Dodgers. Um dos reforços obtidos pelos Dodgers para essa temporada, Glasnow fará sua 2° partida pela equipe, tendo iniciado um dos jogos contra os San Diego Padres na Coreia do Sul, série que deu início à temporada. Em sua estreia pelos Dodgers, Glasnow permitiu duas corridas em 5.0 IP, com 3 K e 4 BB. A velocidade dos arremessos esteve de acordo com suas médias da carreira, mas Glasnow teve dificuldade em localizar a zona de strike, tendo lançado strikes em apenas 61% dos arremessos contra os Padres, concedendo walks para 20% dos rebatedores enfrentados. O controle, porém, só foi um problema para Glasnow em seus primeiros anos da carreira, com o pitcher tendo ostentado uma marca inferior a 3.0 walks em média a cada 9.0 em cada uma das últimas cinco temporadas. O arremessador sofreu com muitas lesões durante a carreira, mas quando saudável, foi dominante, possuindo média de 11.46 strikeouts a cada 9.0, e induzindo groundballs em 47,2% das bolas que entraram em jogo contra ele. Glasnow possui um repertório curto, fazendo uso de: bola rápida, slider e curveball, mas todos os seus arremessos, produziram resultados acima da média nos últimos anos.
Os Dodgers terminaram com a 2° maior média de corridas por jogo na última temporada, e também com o 2° maior OPS da liga, e o que já era um ataque bastante forte, foi reforçado com Shohei Ohtani, MVP da Liga Americana no ano passado, e que assinou um contrato de $700 milhões por 10 anos com os Dodgers na última offseason. Na série contra os Padres na Coreia, Ohtani conseguiu 3 hits em 10 passagens no bastão, enquanto Mookie Betts, que foi o destaque da equipe no ano passado, com 39 home runs e aproveitamento de .307 no bastão, rebateu o único home run do time nas duas primeiras partidas. Freddie Freeman terminou com linha de: 331/410/567 (AVG/OBP/SLG) no ano passado, e é um dos destaques do time, enquanto: Will Smith e Max Muncy também são rebatedores acima da média na formação regular da equipe. Além de Othani, os Dodgers trouxeram Teoscar Hernández, que vem de uma temporada mediana pelos Seattle Mariners, mas que rebateu ao menos 25 home runs em cada uma das últimas três temporadas.
O bullpen não esteve bem na série contra os Padres na Coreia do Sul, mas o grupo de relievers terminou com o 3° menor ERA conjunto da liga na última temporada, com 3.42 na marca, com os Dodgers indo 38-25 W/L em jogos decididos pelos relievers. Brusdar Graterol, que liderou o grupo em aparições no último ano, começa a temporada na lista de inativos por lesões, enquanto Caleb Ferguson, que teve um ERA 3.02 em 53.2 IP em 2023, assinou com os New York Yankees na offseason. Os Dodgers não trouxeram muitos reforços para o bullpen, mas contam com Daniel Hudson retornando de lesão, enquanto: Evan Phillips, Ryan Brasier, Alex Vesia, Joe Kelly ainda formam um núcleo bastante talentoso de relievers. J.P. Feyereisen, que atuou pelos Rays nas duas últimas temporadas, é uma das poucas novidades da equipe, e não teve uma boa estreia, tendo permitido 3 corridas em um dos jogos da série contra os Padres na Coreia. Evan Phillips, que teve 24 saves na última temporada, registrou o save na vitória da equipe no jogo #1 da série contra San Diego.
A defesa foi apenas mediana na última temporada, e com Mookie Betts agora ocupando a posição de shorstop, com Miguel Rojas, destaque defensivo do time no ano passado, indo para o banco, o setor tende a ser o ponto fraco dos Dodgers, que possuem um defensor abaixo da média na terceira base em Max Muncy, enquanto Freddie Freeman, normalmente sólido na defesa, não esteve bem como defensor na primeira base no ano passado. O campo externo, agora formado por: Teoscar Hernández, James Outman e Jason Heyward, porém, é projetado para ser acima da média na defesa. O catcher Will Smith, teve dificuldade no controle dos corredores nas bases no ano passado, mas apresentou evolução no enquadramento de arremessos, com impacto positivo no quesito.
Linha Projetada: Dodgers 1.32/Cardinals 4.13
Total Projetado: 6,5
Onde está o valor? 🤑
Os Dodgers são um dos favoritos óbvios da rodada, enfrentando uma equipe e um arremessador, que estão saindo de um péssimo ano, mas apesar de serem uma escolha popular, creio que a equipe de Los Angeles seja a escolha correta e também valiosa nesse jogo, mesmo em uma odd baixa de 1.44. Não sei se os Dodgers sobreviverão ao hype nessa temporada, enquanto é provável que os Cardinals melhorem um pouco, mas Glasnow é um arremessador dominante e que historicamente se saiu melhor contra rebatedores canhotos, que formam parte relevante do lineup de Saint Louis, enquanto Mikolas não teve divisões de desempenho significativas na última temporada, mas na carreira, teve mais problemas contra canhotos, que também são parte significativa do lineup dos Dodgers, incluindo o trio: Shohei Ohtani, Freddie Freeman e Max Muncy. Os problemas de controle apresentados por Glasnow na estreia na Coreia, não me incomodam, já que o restante de suas taxas, estiveram de acordo com as médias da carreira.
Nesse início de temporada, minhas projeções ainda são ancoradas nos números da temporada passada, com alguns pequenos ajustes, e com base neles, projetei os Dodgers como favoritos por 1.32, com uma boa margem de valor nos atuais 1.44 dos sportbooks.
⭐️Aposta: Los Angeles Dodgers ML @1.44
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