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Aliciadores da manipulação na Série B movimentaram R$1 milhão em 2022

Aliciadores da manipulação na Série B movimentaram R$1 milhão em 2022

Josias Pereira Josias Pereira
Aliciadores da manipulação na Série B movimentaram R$1 milhão em 2022
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O grupo investigado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), que, até agora, teve 14 pessoas denunciadas pela operação “Penalidade Máxima”, movimentou, no ano passado, mais de R$ 1 milhão. Os criminosos tentaram fraudar apostas esportivas por meio da manipulação de partidas da Série B do Campeonato Brasileiro de 2022.

De acordo com denúncia do MP-GO, as transações financeiras foram realizadas pela conta da empresa BC Sports Management, cujos sócios são Bruno Lopes de Moura, apontado como líder do grupo, e sua esposa, Camila Moura. A partir de quebras dos sigilos bancários dos envolvidos, a Promotoria descobriu que, em um período de nove meses, a conta teve R$ 1.036.160 em depósitos, e uma retirada de valor semelhante, R$ 1.047.233.

Os investigadores apontaram um perfil suspeito na movimentação, já que as transações eram realizadas sempre através de depósitos em dinheiro, e em caixas eletrônicos:

“Transferências suspeitas mediante depósitos em espécie em caixas eletrônicos, com pulverização das operações, indicando, no cenário aqui apresentado, a utilização da conta bancária para movimentação de valores oriundos de manipulação de resultados e apostas.”,- informou o MP-GO em trecho da denúncia.

Os promotores apontaram Camila Moura como líder administrativa da organização. Ela era a principal responsável por realizar as transferências financeiras a integrantes da organização criminosa, bem como em benefício de jogadores cooptados.

Vale lembrar que dos 14 indiciados na operação, oito são jogadores de futebol: Romário (ex-Vila Nova), Joseph (Tombense), Mateusinho (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Cuiabá), Gabriel Domingos (Vila Nova), Allan Godói (Sampaio Corrêa), André Queixo (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Ituano), Paulo Sérgio (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Operário-PR) e Ygor Catatau (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Sepahan, do Irã).  Todos já são considerados réus no processo, desde que a Justiça de Goiás aceitou a denúncia do Ministério Público, e estão sujeitos a prisão de até seis anos, além de banimento do futebol.

Além dos atletas, também foram denunciados, Bruno Lopez de Moura, Camila Silva da Motta, Ícaro Fernando Calixto dos Santos, Luís Felipe Rodrigues de Castro, Victor Yamasaki Fernandes e Zildo Peixoto Neto; todos apontados como apostadores que faziam cooptação. De acordo com a acusação, o esquema consistia na marcação de pênaltis no primeiro tempo de três partidas, durante a última rodada do Campeonato Brasileiro da Série B de 2022. Cada atleta envolvido iria receber R$ 150 mil, enquanto o prejuízo estimado dos apostadores é de R$ 2 milhões.