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ANJ pretende reduzir GGR de jogadores problemáticos na França

ANJ pretende reduzir GGR de jogadores problemáticos na França

Josias Pereira Josias Pereira
ANJ pretende reduzir GGR de jogadores problemáticos na França
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L'Autorité Nationale des Jeux (ANJ), a Autoridade de Jogos da França, quer que as operadoras de apostas reduzam a Receita Bruta de Jogos (GGR), que resulta de jogadores problemáticos. Ecoando a iniciativa "Journey To Zero", da Kindred, que pretende não lucrar com jogadores de alto risco, o regulador francês espera implementar uma resolução semelhante de jogo mais seguro, em escala nacional.

A ANJ afirma que é essencial resolver o que acredita ser o maior perigo para a indústria francesa de jogos de azar. De acordo com o regulador, as empresas devem fazer mais, para reduzir a receita que recebem de apostadores exagerados ou jogadores compulsivos. As estatísticas de 2019 demonstraram que 38,3% do GGR vem de jogadores problemáticos, dos quais 20,7% vêm de apostadores excessivos.

A iniciativa surge no momento em que a França continua lutando com altas taxas de jogo problemático, bem como com apostas de menores de idade. De acordo com o L'Observatoire des Jeux, havia cerca de 1,4 milhão de jogadores em risco em 2020, desses, 400 mil eram jogadores problemáticos. Além disso, embora o jogo para menores de idade seja ilegal, é uma realidade comum na França. De acordo com o último estudo EnClass do L' Observatoire Français des Drogues et des Tendances Addictives (OFTD), de 2021, um em cada quatro estudantes universitários afirmou ter jogado pelo menos uma vez naquele ano. Outro estudo conduzido pela SEDAP, que promove Ação Educativa Preventiva sobre os Riscos Associados aos Jogos, mostrou que 34,8% dos entrevistados menores de idade dizem ser jogadores ativos.

A ANJ espera reduzir drasticamente o dinheiro obtido a partir de jogadores problemáticos e definiu alguns critérios, ordenando que as empresas fizessem melhorias em quatro categorias. A primeira delas visa à melhoria dos protocolos de prevenção de jogos de azar para menores, na tentativa de protegê-los dos perigos do jogo. Os operadores terão, portanto, que comunicar aos jogadores que apenas adultos podem jogar e verificar as identidades dos usuários.

 A segunda categoria foca na modificação das medidas relativas à detecção de jogadores excessivos, bem como na tomada de ações, assim que esses clientes forem identificados. Melhores sistemas de monitoramento ajudarão os operadores a evitar problemas de jogo. A diversificação das medidas de apoio ao jogador problemático também reduzirá os riscos, assegura a ANJ.

 Além disso, no terceiro ponto, as empresas terão que examinar seus jogos e ter cuidado com ofertas que possam atrair menores. Os operadores podem ter que reavaliar seus portfólios para evitar jogos de caráter viciante. Por fim, a quarta medida pretende que as empresas informem melhor aos clientes sobre os perigos do jogo excessivo, ao mesmo tempo em que tenham à disposição ferramentas de jogo responsável para seus usuários. A ANJ também pediu às empresas que incluam informações detalhadas sobre os riscos de ganhar ou perder.

Os licenciados devem fornecer à ANJ uma atualização sobre seus resultados na redução do GGR, que recebem a partir de jogadores excessivos. Posteriormente, o órgão publicará um guia prático de identificação e apoio aos jogadores problemáticos.

(Foto: Pexels/Pixabay)