Árbitro esloveno é suspenso do tênis por apostar em jogos e manipular resultados
A Agência Internacional para a Integridade do Tênis (ITIA) baniu o árbitro de tênis esloveno Marko Ducman por mais de uma década após investigação que concluiu que ele apostava em partidas da modalidade. Ducman está proibido de arbitrar ou participar de qualquer evento de tênis que conte com a participação de membros da ITIA.
A suspensão estabelecida pelo órgão de integridade é de 10 anos e seis meses, até o dia 7 de março de 2034. A ITIA disse que Ducman violou seu Programa Anticorrupção no Tênis (TACP) ao realizar apostas na modalidade. Também foi constatado que ele manipulou dados de jogos em que foi árbitro para facilitar as apostas.
Ducman era um oficial de nível internacional, categoria bronze e que atuou em torneios ITF, ATP e WTA. O esloveno admitiu quatro violações do TACP, cooperou plenamente com a investigação da ITIA e aceitou a sanção estabelecida.
Ducman ainda renunciou ao seu direito de uma audiência perante um auditor independente anticorrupção. Ele está suspenso desde o dia 8 de setembro deste ano, sendo a proibição retroativa a esta data. Além disso, Ducman pagará uma multa de US$ 75 mil (R$ 367,5 mil).
ITIA vem acumulando punições ao longo dos últimos meses
A ITIA aplicou nas últimas semanas e meses uma série de sanções como parte da sua abordagem rigorosa à corrupção. Na semana passada, o órgão de integridades sancionou cinco jogadores que participavam de um esquema de manipulação de resultados na Bélgica.
Alberto Rojas Maldonado, Christopher Díaz Figueroa, José Antonio Rodríguez Rodríguez, Antonio Ruiz Rosales e Orlando Alcántara Rangel cumprirão suspensão.
O mexicano Maldonado foi banido pelo resto da vida do tênis e condenado a pagar uma multa de US$ 250 mil (cerca de R$ 1,2 milhões). Ele foi considerado culpado de 92 violações do TACP (o Programa Anticorrupção da ITIA) e foi considerado culpado de ter desempenhado um papel fundamental na corrupção de outros jogadores.
O guatemalteco Figueroa também recebeu suspensão vitalícia e multa de US$ 75 mil (R$ 367,5 mil) por 13 violações do TACP. Figueroa já cumpriu suspensão de três anos por manipulação de resultados.
(Foto: Thaddeus Moore/Pixabay/Divulgação)