Athletico-PR encerra acordo de patrocínio máster com Esportes da Sorte
Na última quarta-feira (2), o Athletico-PR emitiu uma nota informando que notificou a casa de apostas Esportes da Sorte, até então sua patrocinadora máster, sobre uma "imediata suspensão da execução e da exposição da sua marca". De acordo com o clube, a suspensão do contrato se deu com base em prerrogativa contratual e legal.
Além da interrupção do acordo, o Athletico-PR também solicitou que o Esportes da Sorte preste esclarecimento sobre a regularidade de sua operação no país. A marca da casa de apostas já não consta entre os patrocinadores no site do Furacão, nem nas peças publicitárias de divulgação do clube. A equipe paranaense atuou contra o Botafogo, no último sábado (5), sem patrocínio máster estampado na camisa.
“O Club Athletico Paranaense informa que notificou a empresa patrocinadora ‘Esportes da Sorte’ da imediata suspensão da execução e da exposição da sua marca junto ao Club, com base em prerrogativa contratual e legal, assim como solicitou em prazo determinado que preste esclarecimento sobre a regularidade de sua operação diante dos fatos recentes noticiados”, destacou o Athletico-PR em nota divulgada.
Vale lembrar que o Esportes da Sorte, apesar de ter solicitado uma licença para operar no país, não está na lista das empresas autorizadas pelo Ministério da Fazenda para continuar atuando no Brasil. Recentemente, a casa de apostas conseguiu uma licença junto à Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj), para atuar apenas no estado do Rio de Janeiro.
“Esta decisão, além de outros fatores envolvidos, decorre da informação divulgada pelo Ministério da Fazenda (SPA/MF) de que as casas de apostas não listadas para operar no Brasil até o final do ano – caso da ‘Esportes da Sorte’ – são consideradas ilegais e seus sites só ficam no ar até o dia 10 de outubro para que apostadores resgatem valores depositados”, finalizou o Athletico-PR.
O contrato entre o Furacão e o Esportes da Sorte foi oficializado em março de 2023 e tinha duração prevista de três anos, com valores que poderiam chegar a R$ 51 milhões.
(Foto: Vitor Silva/Botafogo)
