Brasil já atinge marca de 2 milhões de compulsivos por jogos, diz estudo da USP
A ludopatia, o vício em jogos e apostas, já afeta a vida de mais de 2 milhões de brasileiros. É o que apontou um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP). Com o prazo para a regulamentação do mercado se aproximando, as empresas de apostas esportivas terão de oferecer apoio e acolhimento aos seus clientes.
"É um problema sério, que já acontece em outros países e, agora com o mercado de jogos se expandindo por aqui, também chega ao Brasil. Mas, assim como outros distúrbios comportamentais, existe solução com a ajuda e acompanhamento de especialistas e profissionais de diversas áreas. A EBAC está preparada para atuar no setor e auxiliar as empresas a fornecer o melhor atendimento aos seus usuários que necessitam de apoio, bem como desenhar e implementar a melhor estrutura de controles para gerenciar este risco", disse Ricardo Magri, CCO da EBAC.
Com especialistas trabalhando nos campos da psicologia, comunicação, gestão organizacional e compliance na indústria do jogo, a Empresa Brasileira de Apoio ao Compulsivo busca implantar o selo 'Compulsafe' nas empresas de apostas homologadas pelo MF/SPA, decretando que a companhia está em conformidade com todos os controles determinados pela portaria publicada pela SPA, usando metodologia própria de verificação de ambientes de controle, e também demonstrando que está capacitada para detecção e manejo dos apostadores com perfil desfavorável para transtorno do jogo.
- Cada empresa de apostas on-line deverá possuir sua própria política de Jogo Responsável e todas elas são obrigadas, pela Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), a implantação de parâmetros e sistemas de rastreio do jogador problemático.
- Outro ponto importante envolve a criação obrigatória de dispositivos que o próprio apostador poderá acionar, como limite de perdas, tempo de jogo ou até pedido de suspensão temporária ou definitiva. Em todos esses casos, os apostadores poderão ser encaminhados pelo Serviço de Atendimento da empresa de apostas e passam pelo processo de encaminhamento profissional.
(Foto: Pixabay/Divulgação)