Brasil lidera ranking de apostas suspeitas na América do Sul em 2023, com 55%, segundo IBIA
A International Betting Integrity Association (IBIA) divulgou o seu relatório completo para apostas suspeitas em todo o ano de 2023. Ao todo, a entidade relatou 184 casos suspeitos no ano passado, 84 a menos do que em 2022. No entanto, na América do Sul houve um aumento no número de apostas suspeitas, com 20 relatos, mais da metade deles, no Brasil.
Em 2023, o número de apostas suspeitas na América Latina aumentou 16% e o Brasil registrou 11 casos, 55% do total da região. Vale destacar que todas as apostas suspeitas no território brasileiro foram registradas no futebol. Ainda, a Colômbia apresentou dois casos suspeitos, os dois também no futebol, enquanto Argentina e Chile registraram dois alertas cada um, mas no tênis.
Para fechar a lista de apostas suspeitas da IBIA na América do Sul para o ano de 2023, Honduras e Venezuela tiveram uma aposta suspeita cada uma, no futebol; enquanto a Bolívia também registrou um caso, mas no basquete.
Vale destacar que o Brasil ocupou o terceiro lugar no ano de 2023 no ranking de países que mais receberam alertas de apostas suspeitas, atrás apenas do Reino Unido e da República Tcheca.
A Europa segue como a região em que foram recebidos mais alertas de apostas suspeitas, com 113 no total. Além da América do Sul, com 20, foram registrados 17 casos suspeitos na Ásia e 16 na África. Já na América do Norte inteira, foram registrados os mesmos números de casos que no Brasil: 11.
No entanto, o relatório da IBIA destaca que o número total de 184 alertas suspeitos de apostas esportivas relatados em 2023 caíram 35%, em comparação aos 285 alertas registrados em 2022.
“Nossa rede líder mundial de vigilância e de alerta está contribuindo de maneira muito importante para dissuadir os criminosos de tentar fraudar nossos membros. Uma maior colaboração entre a IBIA, os esportes e os reguladores, é uma combinação vencedora. Apesar deste progresso, devemos permanecer vigilantes e reconhecer que a maior ameaça à integridade esportiva vem dos operadores não regulamentados", destacou o CEO da IBIA, Khalid Ali.