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Bruno Henrique se diz inocente e sua defesa pede arquivamento do caso de manipulação

Bruno Henrique se diz inocente e sua defesa pede arquivamento do caso de manipulação

Josias Pereira Josias Pereira
Bruno Henrique se diz inocente e sua defesa pede arquivamento do caso de manipulação
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No último domingo (10), após a conquista de mais um título pelo Flamengo, o atacante Bruno Henrique falou, pela primeira vez, sobre as investigações sobre suposta manipulação em que seu nome foi envolvido. O campeão da Copa do Brasil afirmou a jornalistas, em Belo Horizonte, que é inocente e que confia na justiça para esclarecer o caso.

“Sim [sou inocente]. Recebi [a operação] de uma forma agressiva. Não esperava da forma que foi, mas eu acredito na justiça lá de cima. Deus é um cara que sempre sabe. Minha vida, minha trajetória, desde quando eu comecei a jogar futebol. Deus sempre foi comigo. E, cara, eu estou tranquilo em relação a isso. As pessoas que estão aí nessa batalha comigo, eu só peço que a justiça seja feita e separar fora de campo com dentro de campo,” desabafou Bruno Henrique, em entrevista ao programa Troca de Passes, do SporTV.

O atleta é investigado pela Polícia Federal (PF), por, supostamente, receber cartões de forma intencional para beneficiar apostadores no jogo contra o Santos, pelo Brasileirão 2023. A operação teve início após alertas de um volume incomum de apostas no jogador, registrado pela empresas de monitoramento IBIA (International Betting Integrity Association) e por três casas de apostas: Betano, Galera.bet e KTO.

Nesta terça-feira (12), a defesa de Bruno Henrique emitiu uma nota informando que solicitou o arquivamento da denúncia contra o jogador. Os advogados afirmam que o atleta já foi investigado e o processo foi arquivado. Ainda, afirmam que o lance em que o jogador foi punido, "nem sequer era passível de falta", e questionam os métodos de análise das três casas de apostas e da IBIA.

De acordo com o ge, Bruno Henrique afirmou que está recebendo apoio psicológico para lidar com o impacto da investigação e não se deixar abalar nos treinos e nos jogos do Flamengo. Também nesta terça-feira, a Comissão Parlamentar de Inquérito da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas (CPIMJAE) aprovou um convite para ouvir Bruno Henrique na comissão.

Confira a nota da defesa de Bruno Henrique, na íntegra:

Após análise de documentos que baseiam a operação da Polícia Federal e do Ministério Público contra o atleta Bruno Henrique, do Flamengo, por suposta manipulação em partida válida contra o Santos pelo Campeonato Brasileiro de 2023, a defesa do atacante vem a público reforçar o caráter íntegro de seu cliente, que tem uma carreira vitoriosa moldada por ética e correção. Protocolizamos no último sábado na Justiça pedido de arquivamento da investigação e a imediata devolução de seus bens apreendidos em operação na última terça-feira.

É de se ressaltar que este caso já foi investigado e arquivado no STJD, por não encontrar indícios de manipulação por parte do referido atleta. O tribunal entendeu que o lance em questão, no qual foi aplicado o cartão amarelo a Bruno Henrique, nem sequer era passível de falta.

O tribunal também destacou à época de sua investigação a inverossimilhança da tese de manipulação, uma vez que o referido atleta teria esperado até os 52 minutos do segundo tempo para receber um cartão amarelo supostamente premeditado, correndo o risco de ser substituído ao decorrer da partida.

Protocolizamos também pedido para análise das informações que foram fornecidas pelas três casas de apostas mencionadas no processo à IBIA (International Betting Integrity Association). Nem a Polícia Federal nem o Ministério Público procuraram aferir se o método técnico-científico para a produção e extração dos dados que baseiam a denúncia foi devidamente observado. Verifica-se nos autos que a equipe policial não se desincumbiu de trazer aos autos registros válidos sobre a produção e extração dos dados e não assegura a confiabilidade das informações apresentadas.

Esperamos que essa investigação possa também ser arquivada com brevidade para que o atleta possa seguir exercendo sua profissão com integridade e sem maiores danos à sua imagem, que já foi atingida de maneira injusta e irreparável por uma operação infundada

(Foto: Marcelo Cortes/CRF)