Campeonatos bolivianos são anulados por suspeita de manipulação envolvendo apostas
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A manipulação de resultados envolvendo apostas esportivas vem tirando o sono de federações de futebol ao redor do mundo, como se pode comprovar pelos recentes casos na Inglaterra e no Brasil. Com as irregularidades, os jogadores são investigados e, se provado o envolvimento, são suspensos, como aconteceu por aqui a partir da Operação Penalidade Máxima. No entanto, na Bolívia as denúncias de manipulação são tão graves e envolvem, além de jogadores, árbitros e dirigentes, que dois campeonatos disputados em 2023 foram anulados.
A Copa Tigo Bolivia e a Copa Simón Bolívar forma anuladas, nesta terça-feira (5), pelo Conselho da Divisão Profissional do Campeonato Boliviano e da Copa Nacional, por suspeitas de manipulação de resultados. Na Copa Tigo, os 17 clubes, divididos em três grupos, já haviam disputado entre quatro e sete partidas; enquanto na Copa Simón Bolívar, a Segunda Divisão Boliviana, as 24 equipes, divididas em oito grupos, tinham acabado de iniciar seus jogos, com alguns times nem tendo estreado ainda na competição.
"O Conselho Superior da Divisão Profissional, com 14 votos a favor, uma abstenção e dois votos contra, decidiu anular os torneios com gestão em 2023, portanto os campeonatos ficam anulados", declarou o presidente da FBF, Fernando Costa.
Costa já havia informado que as denúncias eram gravíssimas e envolviam "resultados viciados, suborno e apostas" Segundo ele, as informações recebidas são alarmantes, pois envolviam vários setores do futebol. "Árbitros envolvidos, maus dirigentes e maus jogadores, se infiltraram na maioria dos clubes", informou. Com o cancelamento dos campeonatos, a Federação Boliviana de Futebol (FBF), que já informou a Fifa sobre as denúncias, vai consultar a Conmebol sobre a possibilidade da realização de torneios de curta duração, que acabariam ainda este ano, em dezembro.
De acordo com o ge, os clubes da Bolívia solicitaram o afastamento dos membros da Comissão de Arbitragem do Campeonato Boliviano, que tem como líderes, Alejandro Mancilla, Wilson Estrada e Juan Carlos Cardozo, que são acusados de serem cúmplices em diferentes manipulações de jogos. Ainda, o presidente do Vaca Díez, Marcos Rodriguez, obteve licença do cargo, por suposto envolvimento no esquema, enquanto a presidenta do Independiente Petrolero, Jenny Montaño, afirmou que quatro jogadores do clube teriam recebido suborno.
Em meio a um escândalo dessa magnitude, vale destacar que a Bolívia é a primeira adversária do Brasil nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, em jogo que acontece na próxima sexta-feira (8), às 21h45, em Belém. Falando em manipulação de resultados, vale citar que Lucas Paquetá, investigado pela Federação Inglesa de Futebol, foi cortado da Seleção Brasileira, também por denúncias de envolvimento em esquema envolvendo apostas esportivas.