Caso Bruno Henrique mostra eficácia no combate à manipulação com apostas, aponta editorial
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Nesta quarta-feira (6), um dos principais jornais do Brasil, O Globo, publicou um editorial comentando sobre a investigação envolvendo o jogador do Flamengo, Bruno Henrique, investigado por suposta manipulação envolvendo apostas. De acordo com o jornal, o "caso Bruno Henrique traduz eficácia no combate à fraude nas apostas".
Ainda, o editorial destaca que as bets são as primeiras a perder com a manipulação no esporte, e as principais interessadas em evitar a manipulação e o favorecimento ilícito de apostadores. O jornal também destaca os relatórios de integridade da International Betting Integrity Association (IBIA) e da Sportradar, responsáveis pelo monitoramento do mercado de apostas.
"A operação deflagrada ontem pela Polícia Federal, com apoio do Ministério Público, em endereços do Flamengo traduz a eficácia dos mecanismos usados para coibir as fraudes no mercado de apostas esportivas, em fase de regulamentação no Brasil", inicia o editorial.
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O jornal destaca que a operação reuniu mais de 50 agentes e cumpriu 12 mandados de busca e apreensão, no Flamengo, na casa de Bruno Henrique, na Barra da Tijuca, e nas empresas em que o jogador é sócio, em Lagoa Santa, Ribeirão das Neves, Vespasiano e Belo Horizonte, em Minas Gerais.
"A investigação foi iniciada a partir de uma comunicação da Unidade de Integridade da CBF, de relatórios da International Betting Integrity Association e da empresa Sportradar, que monitoram o mercado", continua O Globo.
O jornal também destaca que, com a expansão das apostas em todo o mundo, suspeitas de manipulação de resultados se tornaram frequentes, e cita os casos de Lucas Paquetá, do West Ham, investigado pela Federação Inglesa de Futebol, e Luiz Henrique, do Botafogo, alvo de uma investigação na Espanha. Ainda, o editorial relembra a operação que descobriu um esquema de manipulação de resultados em partidas do Brasileirão e de campeonatos estaduais, deflagrada no ano passado, a partir de investigações do Ministério Público de Goiás.
"Tanto no Brasil quanto no exterior, empresas contratadas pelas federações rastreiam as movimentações suspeitas. Embora evidentemente não peguem 100% dos casos, a mera investigação do episódio envolvendo Bruno Henrique comprova a eficácia do monitoramento. As maiores interessadas em detectar e coibir fraudes são as próprias empresas de apostas, as bets, já que são as primeiras a perder", destaca o jornal.
Por fim, o editorial destaca que os clubes e as federações também são responsáveis na manutenção da integridade e devem se empenhar para que a prática criminosa não prospere.
'Será ruim para o futebol se torcedores acreditarem que pênaltis e cartões discutidos à exaustão nas resenhas esportivas não passam de teatro", finaliza O Globo.
(Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)