CEO da OIG nega ser dono do Fortune Tiger e diz que testou algoritmos falsos em sites ilegais
A Blaze tem como credencial principal um elevado investimento em influenciadores, se colocando fortemente sobretudo nos jogos de cassino online
Na terça-feira (26), a CPI das Bets realizou os primeiros depoimentos no Senado. Foram ouvido dois delegados, que participaram das investigações da Operação Integration, e o empresário e CEO da One Internet Group (OIG), Fernando Oliveira Lima, conhecido como Fernandin OIG. Ele negou ser o dono do Forune Tiger, conhecido como Jogo do Tigrinho, um dos que mais se popularizaram no país.
A empresa de Fernando, a OIG, é uma das suspeitas de facilitar operações de apostas online, o que estaria relacionado a possíveis práticas ilícitas e lavagem de dinheiro, de acordo com a Agência Senado.
Fernandin OIG afirmou que sua empresa está autorizada a funcionar no Brasil e que se adequou às regras do Ministério da Fazenda. Ainda, ele informou que o Jogo do Tigrinho é de uma empresa estrangeira e é disponibilizado em seu site por meio de um agregador de jogos por ele contratado.
No entanto, ele disse "não saber" quais são as pessoas com quem firmou contrato para oferecer os jogos em sua plataforma. OIG destacou que há diferenças entre as versões originais e piratas do jogo na internet, que seriam alteradas para favorecer as empresas de apostas. "Eu cheguei a jogar para verificar que as bets ilegais têm algoritmos falsos, são jogos falsos, pirateados", destacou, à CPI.
Segundo a Agência Senado, o empresário de 33 anos afirmou ter estudado somente até o primeiro ano do ensino médio e que seus negócios se expandiram nos últimos anos. Ele não soube dizer quantas empresas sua holding controla, mas destacou ser sócio da One Internet Group e da OIG Gaming Brazil, através da One Internet Group.
"A One Internet Group começou e atua até hoje com o desenvolvimento de jogos sociais, aqueles famosos quizzes dentro do Facebook, onde a gente chegou a ter, na pandemia, 250 milhões de usuários mundiais. E hoje a gente continua com o desenvolvimento de jogos, mas, com a nossa expertise no mercado mundial, a gente presta serviço de publicidade através das nossas relações, dos nossos contratos com Google, Facebook, redes sociais, para várias empresas do mundo", destacou OIG.
(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)