O idealizador e criador da Volta Binacional de Ciclismo, cita os patrocínios das operadoras de apostas esportivas aos clubes de futebol das Séries A e B do Campeonato Brasileiro, bem como os anúncios nas transmissões do esporte, que Simões afirma que “vemos na TV ou localmente mais de cinco marcas se acotovelando por espaço em torno do gramado”.
Ciclistas do Brasil argumenta pelo patrocínio de casas de apostas a diversos esportes
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O co-criador e diretor da Ciclistas do Brasil Eventos Esportivo, Rodrigo Gomes Simões, escreveu um desabafo, direcionado especialmente às casas de apostas, com o pedido para que apoiem outros esportes, além do futebol. Ele afirma que o ciclismo brasileiro conta com 9 milhões de praticantes, de alto poder aquisitivo, e que podem representar um público atrativo para as empresas de jogos.
Segundo Rodrigo Simões, as casas de apostas “estão em disputa de atenção de seu público, para vender acessos e apostas”. Sendo assim, ele questiona se não seria o momento das empresas de jogos e apostas esportivas investirem em outros esportes:
“Só de futebol vivem as casas de apostas? Ciclismo, basquete, vôlei, natação, atletismo, hockey, rugby e surf, entre outros, também não são um bom negócio? Sei que, no Brasil, o acesso ao futebol é gigantesco, mas uma pesquisa atual mostra que o amor ao futebol tem diminuído muito; e que, hoje, menos de 70% dos brasileiros falam que acompanham o futebol de forma direta ou indireta. Tá, e os outros 30%? (mais ou menos 66 milhões de pessoas)?”, - questiona Simões.
“Eu falo de ciclismo, que conheço bem, e sei que mais do que a maioria dos ciclistas -que, hoje, são em torno de 9 milhões de praticantes no Brasil em competição e/ou lazer -, tendem a NÃO acompanhar o futebol, apenas o ciclismo. Não está na hora de as casas de apostas no Brasil começarem a trabalhar o marketing em cima do ciclismo? Esporte esse nichado e com um consumidor que tem o mais alto ticket médio de consumo entre todos os esportes. Qual a sua opinião? Existe espaço para os outros esportes?” - finaliza.