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Conmebol vai custear ações da CBF para combater manipulação de resultados no Brasil
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A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) vai subsidiar iniciativas de combate à manipulação de resultados que tenham apoio da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O suporte financeiro para as ações, virá do total recuperado do "Fifagate", um dos maiores escândalos de corrupção no futebol mundial.
O Fifagate ficou conhecido em 2015, após uma operação conjunta das polícias dos EUA e da Suíça. À época, vários dirigentes de futebol foram presos em Zurique, dentre eles José Maria Marin, ex-presidente da CBF. Além de Marin, a ação contribuiu para a prisão dos três últimos presidentes da Conmebol: Juan Angel Napout (2014-2015), Eugenio Figueredo (2013-2014) e Nicolas Leoz (1986-2013).
Após as investigações, o Departamento de Justiça dos EUA anunciou que devolveria à FIFA US$ 201 milhões, recuperados das contas de dirigentes envolvidos no caso. Desse total inicial, a Conmebol, que se declarou como vítima no caso, teria direito a US$ 71 milhões (R$ 340 milhões), mas outros montantes foram localizados, e a entidade sul-americana teria resgatado US$ 529 mil (R$ ), de acordo com o ge.
Ainda, vale destacar que, nesse contexto, uma parcela de US$ 100 milhões (R$ 482,8 milhões), que a Conmebol afirma ter recuperado do Fifagate, foi desviada da CBF, de acordo com o Metrópoles. Sendo assim, a entidade brasileira solicitou uma indenização, para investir no futebol de base, no futebol feminino, em projetos sociais e em infraestrutura.
Com o novo acordo entre as confederações, a Conmebol vai se responsabilizar pelos pagamentos das empresas indicadas pela CBF para coibir a manipulação de resultados e as apostas irregulares no país. Entretanto, ainda não foram divulgadas as quantias que envolvem a parceria.
(Foto: Conmebol/Divulgação)
