Corinthians é procurado por outras bets, mas ainda aguarda Esportes da Sorte
A Esportes da Sorte chegou com estardalhaço, grandes patrocínios e muito marketing. Mas acabou nas páginas policiais e seu dono foi preso. Compensa?
O Corinthians já foi consultada por outras bets do país, tendo em vista o atual estado de indefinição sobre a autorização de operação do Esportes da Sorte. O atual patrocinador máster do clube não está na lista de bets liberadas para operar no mercado nacional até o fim do ano, enquanto o Governo conclui o processo de regulamentação do setor.
De acordo com o site "Meu Timão", empresas do setor já procuraram o Corinthians interessadas em ter suas marcas no espaço mais valioso da camisa do Timão. As empresas, todavia, foram mantidas em sigilo.
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Apesar da procura, o Corinthians mantém a expectativa de que a plataforma vai obter a autorização até o dia 11 de outubro, data onde os sites fora da lista serão bloqueados pela Anatel, a Agência Nacional de Telecomunicações.
- Para se resguardar, o Corinthians já fez uma consulta ao Esportes da Sorte para entender o motivo da demora no processo de liberação. O clube paulista vem vivendo uma temporada turbulenta com as bettings. De início, denúncias de irregularidade fizeram o Corinthians perder o contrato com a operadora VaideBet.
- Agora, a equipe do Parque São Jorge se vê às voltas com a possibilidade do contrato com o Esportes da Sorte ser anulado, uma vez que as empresas fora da lista do governo serão impedidas de anunciarem no mercado publicitário brasileiro.
Curiosamente, VaideBet e Esportes da Sorte estão sendo investigadas no âmbito da operação Integration, da Polícia Civil de Pernambuco, por um suposto esquema de lavagem de dinheiro que, segundo a investigação, movimenta grandes quantias por meio da exploração ilícita de jogos do bicho e de azar. As duas plataformas estão fora da lista da Fazenda.
O contrato entre Corinthians e Esportes da Sorte foi firmado por três anos, com o clube paulista faturando um valor fixo de R$ 309 milhões, com R$ 57 milhões destinados aos pagamentos do atacante holandês Memphis Depay. Caso o Timão queira romper o contrato devido ao imbróglio e a ausência de licença, o operador terá que honrar com uma cláusula de R$ 100 milhões.
(Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians)