"Corrida do ouro do século": fundo internacional deve investir R$ 350 mi em operadores sem licença no país
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O processo de regulamentação do setor de apostas esportivas e jogos online no Brasil segue de forma ordenada, e já conta com 114 pedidos de empresas do segmento para operar no país, até o momento. No entanto, a taxa de outorga de R$ 30 milhões e os R$ 5 milhões de reserva financeira, podem deixar algumas empresas brasileiras de fora da regulação, o que pode ser vantajoso para aquisições de empresas estrangeiras.
Como o aposta10 antecipou no mês passado, a venture builder Cronwstone Ventures está em busca de comprar casas de apostas que não possuem nem estrutura e nem capital para atender as exigências do Ministério da Fazenda. De acordo com o InfoMoney, a empresa estadunidense que possui investidores da Suíça e dos EUA, pretende fundir as operadoras adquiridas e formar novas casas de apostas.
A expectativa da Cronwstone Ventures seria gerar cerca de R$ 30 milhões de depósitos por mês com cada uma das novas empresas. Inicialmente, o fundo internacional pretende investir os R$ 50 milhões que já tem em caixa neste ano, e projeta o investimento de mais R$ 300 milhões para aquisições e fusões no mercado brasileiro em 2025.
De acordo com estimativas da Cronwstone Ventures, operam no Brasil, atualmente, mais de 3 mil casas de apostas, e a maioria não está se licenciando. Segundo Brunno Galvão, CEO da venture builder, “o Brasil criou uma estrutura que tira o amador do mercado”. Como cada solicitação de licença no país concede o direito de operar até três marcas, a empresa planeja consolidar entre seis e dez casas de apostas, criando novas marcas.
“Estamos olhando para empresas que não têm dinheiro para entrar na regulamentação, mas recebem depósitos de até R$ 100 milhões por ano. As marcas formadas a partir daí deverão ter aproximadamente quatro milhões de jogadores em sua carteira”, destacou Galvão.
Vale destacar que a Cronwstone Ventures já montou a própria casa de apostas, Elisa.Bet, e solicitou a licença para opera no país com a empresa Elisa.Bet Casa De Apostas Esportivas e Casino Online Ltda. Além de casas de apostas, a marca deverá investir em outros players, meios de pagamento, comunidades de afiliados e soluções de tecnologia para o setor.
Ainda, de acordo com Galvão, os afiliados representam 35 % da geração de receitas no setor e a estimativa é a de que as apostas no Brasil vão gerar R$ 180 bilhões em 2030. O CEO do fundo de investimentos destacou ainda que os brasileiros realizaram 3 bilhões de acessos a plataformas de apostas em 2023, ficando em primeiro lugar no mundo, a frente do Reino Unido.
“Estamos vivendo um momento que é a corrida do ouro do século”, pontua Galvão.