Sendo assim, o Aposta 10 teve uma conversa exclusiva com Fellipe Fraga, Diretor de Negócios da EstrelaBet, que anteriormente esteve à frente da Diretoria de Operações da empresa, por dois anos. Quando questionado sobre os escândalos recentes de possíveis fraudes no futebol brasileiro, Fellipe foi cirúrgico ao identificar que os aliciadores se aproveitam da condição social de alguns atletas, principalmente jovens, e em começo de carreira, para forçarem o crime.
Exclusivo: Diretor da EstrelaBet analisa prejuízo de manipulação para o mercado
A EstrelaBet é uma das melhores novidades entre as casas de apostas que reforçaram o mercado brasileiro recentemente
As possíveis manipulações de jogos, com o intuito de faturar em apostas esportivas, vem fazendo muito barulho nos bastidores do futebol - e da justiça -, no Brasil. Somente nos dois primeiros meses do ano de 2023, foi denunciado um esquema na última rodada da série B do ano passado, e possíveis tentativas de irregularidade na série A2 do Paulista e na Copa São Paulo de Futebol Júnior. Além disso, o Iranduba, do Amazonas, foi rebaixado, multado e suspenso por dois anos, por manipulação de resultado no Campeonato Amazonense desse ano.
“Do nosso lado, enquanto operação de apostas esportivas, é muito complicado ver, mais uma vez, alcançando a série B do Brasil. A gente luta por um jogo limpo, por um jogo justo, sempre, e ainda tem apostadores mal intencionados, que manipulam, no meio dos atletas que, muitas vezes, não têm a condição financeira que a gente imagina que eles têm. A gente sabe as estatísticas no Brasil, que o percentual de atletas que ganham um valor mais alto é pequeno.”
Como membro executivo do mundo das apostas esportivas, o diretor também falou sobre o que a EstrelaBet está fazendo para tentar evitar que casos de manipulação aconteçam na empresa.
“Então, é o nosso desafio buscar um mercado limpo, um jogo limpo. Pelo menos pelo lado da nossa empresa, já tem um diálogo muito bom com diversas entidades de intregridade dos esportes. A gente tá fomentando novas parcerias nesse sentido para ajudar. Nós temos empresas parceiras que estão conosco, como provedoras de serviço, que já fazem um trabalho de acompanhamento anti fraude e enviam as informações, direto às autoridades públicas. Então nós lutamos para que (o jogo) seja limpo.”
Fellipe ainda ressaltou que não há a possibilidade de as operadoras de apostas esportivas estarem envolvidas nos casos de manipulação de resultados que são arquitetados. Além disso, as ocorrências, por falta de informação da população, em geral, pode acabar influenciando, de forma negativa, o mercado de jogos.
“A gente tem cliente que aposta dos dois lados, que vai ganhar e que vai perder, e, para nós, seria impossível qualquer tentativa de fraude do nosso lado. Infelizmente, acaba que muitas vezes, por desconhecimento, ficamos como culpados numa história em que somos, na verdade, vítimas.”
Apesar dos contratempos, Fellipe Fraga termina a nossa conversa de forma esperançosa, ressaltando que, por ser um mercado novo, tem muito a se desenvolver. Mesmo que surjam percalços, o caminho trilhado ainda está no início, e deve privilegiar o divertimento dos usuários, mas, sobretudo, que seja feito com regulação e segurança.
“É uma luta de conscientização constante, o mercado é relativamente novo no Brasil, nós estamos aí na luta por apresentar as melhores soluções, cada vez mais um jogo limpo, um jogo honesto, para que as pessoas possam apostar nessas partidas, se divertir. O mais importante de tudo é a diversão, é o entretenimento esportivo, na certeza de que o jogo, a competição, o resultado, a partida, a disputa, esteja sendo feito com mais lisura possível.”, - finaliza Fellipe.