Gigantes norte-americanas estudam possibilidade de entrar no mercado de apostas do Brasil

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Josias Pereira

Gigantes norte-americanas estudam possibilidade de entrar no mercado de apostas do Brasil

A regulamentação do mercado brasileiro de apostas esportivas tem despertado a atenção de gigantes mundiais do setor de bets. Dois operadores norte-americanos, DraftKings e MGM, estudam a possibilidade de ingressar no país. Elas estão, inclusive, entre as 134 empresas que demonstraram interesse prévio de operar no mercado brasileiro, em lista produzida pelo Ministério da Fazenda.

"Estamos empolgados em ver o Brasil aprovar legislação de jogos on-line, e como uma das mais de 100 empresas que apresentaram manifestações de interesse, continuamos a explorar o potencial de expansão para o Brasil no futuro", declarou Griffin Finan, vice-presidente sênior e advogado-geral adjunto da DraftKings, em comunicado encaminhado por e-mail ao Portal O Globo.

É esperado que nos próximos meses o Ministério da Fazenda inicie o processo de liberação de outorgas para o setor. O movimento é extremamente importante para o setor, que possui números impressionantes. Um estudo da DataHub, por exemplo, apontou que existem cerca de 1000 casas de apostas sediadas apenas no estado de São Paulo.

Com o advento da regulamentação, este número pode sofrer um grande decréscimo. O valor da outorga foi limitado a, no máximo, R$ 30 milhões e aplicável a até três marcas comerciais (URLs) com uma validade de até 5 (cinco) anos.

Com gigantes internacionais dispostas a investir no mercado brasileira, a concorrência pode desmontar pequenas plataformas, o que também pode ser um fator decisivo para trazer segurança jurídica e revitalizar um setor que possui gargalos, dentre eles de confiabilidade.

As apostas de quota-fixa relativos a eventos de temática esportiva poderão ser oferecidas pelos operadores tanto online quanto fisicamente, de forma isolada ou conjunta, condicionada ao ato de autorização do Regulador, que deve considerar cada caso concreto na aplicação para a outorga. No entanto, os jogos online ficarão restritos à oferta digital, sem possibilidade de serem disponibilizados em ambientes físicos;