IBIA relata 90 alertas de apostas suspeitas no segundo trimestre de 2024
A International Betting Integrity Association (IBIA) relatou 90 alertas de atividades de apostas suspeitas às autoridades no segundo trimestre de 2024. As notificações foram registradas em oito esportes, 25 países e cinco continentes. Notavelmente, três esportes – eSports, futebol e tênis de mesa – representaram 84% de todos os alertas.
Os esportes eletrônicos representaram cerca de 50% do total de notificações de atividades suspeitas. Muitos deles, no entanto, estavam ligados a um único caso que também afetou os números do primeiro trimestre. No geral, a Polônia teve o maior número de alertas específicos por país, com seis casos.
"Um aumento nos alertas do segundo trimestre e do primeiro trimestre revisados em comparação com os trimestres anteriores está principalmente relacionado a um caso vinculado nos eSports. A situação está a ser monitorada de perto e defende-se uma vigilância acrescida à medida que procuramos trabalhar com as partes interessadas para investigar", reportou a IBIA.
“Embora o aumento nos alertas possa, compreensivelmente, chamar a atenção, deve-se notar que os esportes eletrônicos tiveram uma redução significativa nos alertas anuais entre os membros da IBIA em 2023".
“O caso destaca mais uma vez a importância e eficácia do monitoramento das contas dos clientes na detecção de apostas suspeitas e na proteção de eventos esportivos, consumidores e mercados de apostas regulamentados.”
O relatório de integridade do segundo trimestre também se concentra no Brasil antes da abertura do mercado regulado para operadoras licenciadas. Estima-se que o setor no Brasil movimente US$ 34 bilhões em volume de negócios de apostas onshore e gere US$ 2,8 bilhões em receitas tributáveis até 2028.
A IBIA encorajou outras jurisdições latino-americanas a adotarem a estrutura regulatória e as disposições de integridade do Brasil. O país exige que os operadores licenciados de apostas esportivas se juntem a um órgão independente de monitoramento de integridade.
(Foto: Deactivated/Pixabay)