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Indiciamento de Bruno Henrique, do Flamengo, acende alerta sobre vulnerabilidade do sistema de apostas
O indiciamento de Bruno Henrique, do Flamengo, pela Polícia Federal, abre um debate sobre a análise jurídica do caso nos âmbitos desportivo e criminal. O atacante rubro-negro teria forçado um cartão amarelo durante uma partida contra o Santos, válida pelo Campeonato Brasileiro de 2023, favorecendo familiares que apostaram nesse evento.
Além de Bruno Henrique, também foram indiciados seu irmão, cunhada e dois amigos, totalizando 10 suspeitos. Os valores apostados pelos envolvidos no suposto esquema variaram entre R$ 1,5 mil e R$ 3,05 mil, com lucros que alcançaram até R$ 6,1 mil.
As investigações foram iniciadas no ano passado e vieram à tona quando uma operação da PF, realizada em novembro de 2024, cumpriu mandados de busca e apreensão em cidades do Rio de Janeiro e Minas Gerais.
- O caso, à época, chegou ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), mas a análise dos auditores foi de que o lance teria sido algo comum no futebol. Os ganhos apresentados foram considerados ainda irrelevantes e que a suspensão de Bruno Henrique aconteceu em um jogo de menor importância para o Flamengo.
- Mas esse não foi o entendimento na esfera criminal. O caso pode fazer com que o Ministério Público faça uma denúncia formal à Justiça e expõe a vulnerabilidade do sistema de apostas esportivas a interferências externas. Essa é avaliação de Thoran Rodrigues, CEO da BigDataCorp e especialista em segurança da informação.
A possibilidade de influenciar apostas esportivas por meio de ações discretas - como tomar um cartão ou fazer uma falta proposital - é um risco concreto.
"Casos como esse mostram que não é preciso alterar o resultado de um jogo para comprometer a integridade do esporte. A simples ação de forçar um cartão, quando feita com intenção, já pode interferir no mercado de apostas e levantar suspeitas graves", disse Rodrigues.

Devido à essa sensibilidade causada pelas ações no campo de jogo, o mercado tem adotado medidas mais rigorosas. Ferramentas estão sendo utilizadas pelas plataformas para identificar conexões entre apostadores e participantes diretos da partida, evitando que dirigentes, árbitros, atletas e pessoas próximas façam apostas em um contexto de claro conflito de interesse.
O mapeamento de redes de relacionamento, portanto, é fundamental para as plataformas, que já possuem sistemas capazes de bloquear ou limitar apostas quando são detectados potenciais riscos relacionados ao vínculo entre apostador e o evento esportivo em questão.
"Hoje, com o uso inteligente de dados, é possível identificar vínculos entre apostadores e participantes dos jogos, inclusive em camadas indiretas como familiares e amigos. Essa visibilidade é fundamental para que as plataformas de apostas atuem de forma preventiva, antes que a suspeita se transforme em crise", concluiu Thoran Rodrigues.
Sobre a BigDataCorp
A BigDataCorp é a maior datatech da América Latina. Líder no mercado, opera um dos maiores processos de coleta e estruturação de dados do mundo, capturando informações públicas de mais de 1,5 bilhão de fontes globalmente. São mais de 100 petabytes de informação tratadas diariamente para atender empresas de todos os segmentos e portes. Para auxiliar nas mais diferentes demandas, os dados capturados são disponibilizados através de uma Plataforma de Dados, que reúne milhares de informações sobre pessoas, empresas e produtos, e que pode ser facilmente integrada com qualquer processo operacional. A empresa oferece ainda dois aplicativos construídos sobre a plataforma para resolver problemas específicos: o BigID, um produto completo de validação de identidade e prevenção à fraude; e o BigMarket, que entrega índices econômicos e estudos de mercado através de dados alternativos. A BigDataCorp é brasileira, foi fundada em 2013 e possui escritórios no Rio de Janeiro, onde está localizada sua sede, e em São Paulo.
(Foto: Adriano Fontes/Flamengo)