ITIA suspende duas tenistas argentinas, por três e sete anos, por manipulação
Nesta semana, a Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA) anunciou a suspensão de duas tenistas argentinas, por infrações previstas no Programa Anticorrupção do Tênis (TACP), relacionadas à manipulação envolvendo apostas.Melina Ferrero foi suspensa por três anos, enquanto Sofia Luini não poderá atuar profissionalmente pelos próximos sete anos.
A decisão foi divulgada na última terça-feira (6), após investigações que envolviam um grupo de manipulação de resultados na Bélgica. Além das tenistas, Grigor Sargsyan, apontado como líder do esquema criminoso, foi julgado com uma sentença de cinco anos de prisão, em julgamento realizado por autoridades belgas.
Melina Ferrero, a tenista argentina suspensa por três anos, ocupava a 731ª posição no ranking mundial em maio de 2015 e não respondeu às12 acusações da ITIA, que investigavam três partidas em que ela atuou, em 2017 e em 2018. Ao não se defender, Ferrero foi responsabilizada por todas as acusações e concordou com as sanções, além de ser multada em US$ 15 mil (R$ 82,6 mil).
Já Sofia Luin, que, em setembro de 2014, ocupava a 492ª posição no ranking mundial, contestou todas as 24 acusações da ITIA, que investigavam seis partidas suspeitas em que ela atuou em 2017 e em 2018. Após a audiência, realizada em maio deste ano, Luini foi multada em US$ 30 mil (R$ 165,3 mil), além da suspensão de sete anos.
O julgamento apontou que as atletas facilitaram apostas, aceitaram dinheiro para se esforçar menos nas partidas e não denunciaram abordagens corruptas. A suspensão é válida a partir de 23 de julho de 2024 e, durante o período, as atletas estão proibidos de jogar, treinar ou participar de qualquer evento de tênis dos membros da ITIA (ATP, ITF, WTA, Tennis Australia, Fédération Française de Tennis, Wimbledon e USTA) ou de qualquer associação nacional.
