André Luiz vai responder pelo crime de “solicitar ou aceitar, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem patrimonial ou não patrimonial para qualquer ato ou omissão destinado a alterar ou falsear o resultado de competição esportiva.” A pena prevista é de dois a seis anos de prisão, além de pagamento de multa
Ituano afasta jogador denunciado por esquema de manipulação de resultados
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O Ituano afastou o volante André Luiz, também conhecido como André Queixo, após denúncia do Ministério Público de Goiás em caso de suposta manipulação de resultados, em investigação pela operação “Penalidade Máxima”. O atleta é um dos oito jogadores denunciados até agora, por combinação de resultados na última rodada da Série B do Campeonato Brasileiro de 2022. À época, André jogava pelo Sampaio Corrêa, e quatro de seus ex-companheiros também estão sendo investigados.
“Com grande surpresa, o Ituano Futebol Clube recebeu a informação sobre o recebimento de denúncia oferecida pelo Ministério Público de Goiás contra o atleta André Luiz, em caso de suposta manipulação de resultados. Considerando a gravidade da denúncia e em consonância com nossa política de tolerância zero perante este tipo de comportamento, decidimos pelo afastamento imediato do atleta de nosso elenco.”, - afirmou o Ituano, em nota oficial.
Ele foi afastado da equipe antes da semifinal do Campeonato Paulista, no último domingo (19). O Ituano perdeu o jogo por 1 a 0 para o Palmeiras, e foi eliminado da competição estadual. Pelo Paulistão deste ano, o atleta atuou em nove partidas pelo Ituano, sendo sete como titular. Além disso, ele marcou um gol.
“Os assessores jurídicos do Ituano já estão analisando o caso em maiores detalhes. Após a conclusão desta análise, tomaremos uma posição definitiva em relação ao atleta. O Ituano Futebol Clube reforça seu mais absoluto repúdio a tentativas de corromper o futebol, comprometendo-se a apoiar sempre autoridades e entidades desportivas no vigoroso combate a esta grave ameaça.”, - completou a equipe paulista.
Vale lembrar que a suposta manipulação teria acontecido na partida entre Sampaio Corrêa e Londrina, e a combinação de resultados envolveria mais dois jogos, Criciúma e Tombense, e Vila Nova e Sport. Para que o crime desse certo, deveria ser cometido um pênalti em cada partida, o que não ocorreu, já que apenas duas penalidades foram cometidas nos três jogos. A partir de acusações e cobranças entre os jogadores e os aliciadores, a história chegou ao presidente do Vila Nova, que também é policial, e denunciou o esquema ao Ministério Público de Goiás.