Liga Escocesa não segue Premier League e mantém patrocínio de casas de apostas no futebol
Listada várias vezes como top-25 sites de apostas do mundo, a Dafabet oferece odds acima da média, patrocinou Palmeiras e Santos e é parceira do Coritiba. É uma casa globalmente reconhecida e muito confiável.
A Scottish Professional Football League (SPFL) não seguirá a proibição da Premier League a patrocínios de casas de apostas em camisas de futebol. A medida na Liga Inglesa vai proibir a divulgação das operadoras na frente das camisas e entrará em vigor no final da temporada de futebol de 2025/26.
Vários ativistas de integridade esportiva se manifestaram sobre a decisão de não banir os patrocinadores da liga escocesa. Um porta-voz da Liga Escocesa de Futebol Profissional comentou a decisão:
“Para muitos clubes da SPFL, o patrocínio de empresas de jogos de azar é uma fonte significativa de renda, que ajuda a apoiar seus modelos de negócios e permite o investimento em muitas das importantes atividades comunitárias que os times realizam. Patrocínios individuais são uma questão de cada clube e não há planos para a prescrição de tais acordos em toda a liga.”
Atualmente, três clubes da Premiership Escocesa com casas de apostas como patrocinadores: o Celtic, que tem a marca da Dafabet exposta no local máster das suas camisas; o Rangers, que possui parcerias com a 32Red e com a Unibet; e o Dundee United, com contrato com a QuinnCasino.
Henry McLeish, ex-Primeiro Ministro Escocês, se disse desapontado com a não proibição, e criticou a Liga Escocesa:
"Estou desapontado com a resposta da SPFL, porque parece insustentável argumentar que é um assunto dos clubes quando, na verdade, como associação, eles cuidam dos interesses gerais do futebol. Acho que estamos em uma posição na Escócia onde, perdoe o trocadilho, é uma combinação feita no inferno. Porque, francamente, a SPFL está desesperado por dinheiro e, claro, a indústria do jogo está desesperada por publicidade.”
De acordo com as estatísticas do Scottish Health Survey, apenas 0,4% da população na Escócia foi identificada como tendo problemas com jogos, o que equivale a um total de cerca de 18 mil pessoas.
"Não posso acreditar que na Escócia e no Reino Unido não haja bons patrocinadores dispostos a entrar no jogo, se o jogo em si, puder ser mais atraente para esses patrocinadores em particular." - finalizou McLeish.
(Foto: Divulgação/Livingston Footbal Club)