Mais uma CPI: Thronicke protocola pedido para investigar casas de apostas ilegais
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A Operação Integration, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo jogos de azar. deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco, já está causando movimentação em Brasília. A ex-candidata à presidência do Brasil e atual senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), encaminhou ao Senado um pedido para instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para a investigação de apostas ilegais no país.
De acordo com informações do Estadão, a solicitação já foi protocolada e contaria com 31 assinaturas. Com a CPI, Thronicke pretende identificar possíveis falhas na regulação e na fiscalização das apostas esportivas e dos jogos online no Brasil. A parlamentar votou a favor da proposta que regulamentou as atividades no país e diz não se arrepender, mas quer intensificar a supervisão no setor.
“Não adianta fechar os olhos para a realidade dos jogos online no Brasil. Mas é preciso uma fiscalização rigorosa. Não pode haver patrocínio, não pode haver propaganda”, destacou Thronicke, de acordo com o Estadão.
Cabe destacar que, atualmente, o Senado conta com uma CPI relacionada ao setor: a Comissão Parlamentar de Inquérito da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas (CPIMJAE), que investiga os casos de manipulação de jogos no futebol brasileiro, envolvendo apostas esportivas. A comissão tem previsão de encerramento em dezembro deste ano.
“A CPI permite uma análise detalhada das operações financeiras relacionadas aos jogos virtuais de apostas online, visando à implementação de mecanismos mais robustos de controle e combate ao crime organizado, além de proteger o consumidor e a integridade do mercado”, justifica a senadora.
Vale lembrar que a Operação Integration emitiu 19 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão domiciliar, além do bloqueio de ativos financeiros no valor de R$ 2,1 bilhões. Dentre os apreendidos, estão: a advogada e influenciadora Deolane Bezerra e o CEO a Esportes da Sorte, Darwin Filho. O casal dono da VaideBet segue foragido e entrou na lista vermelha da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal).
(Foto: Pedro França/Agência Senado)