A empresa registrou receita líquida de apenas US$ 671,5 milhões (R$ 3,5 bilhões) em 2022, uma queda significativa com relação ao U$S 1,1 bilhão (R$ 6,2 bilhões), de 2021. Além disso, a MGM China reportou Lucros Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (EBITDA) ajustado negativo, que chegou a U$S 165 milhões (R$ 866 milhões), sendo que em 2021, esse número foi positivo, de U$S 23 milhões (R$ 120 milhões). A taxa de ocupação também caiu, em 2022 atingindo 34,1 %, uma queda de mais de 20 pontos percentuais em relação ao ano anterior (2021), que apresentou um índice de 57% de preenchimento.
MGM China perde R$866 milhões em 2022
Josias Pereira
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A MGM China Holdings divulgou seu relatório financeiro anual não auditado de 2022. A empresa publicou números do último trimestre do ano passado, bem como de todo o ano fiscal. Os valores mostram que o ano não foi muito positivo para a operadora líder de resorts de jogos e hospedagem na região da Grande China.
O Presidente e CFO da MGM China, Kenneth Feng, comentou os resultados, já focando na expectativa de melhora:
"Estamos entusiasmados por ver uma recuperação do mercado em 2023, já que nossos hóspedes estão voltando com força. O relaxamento das restrições de viagem e os eventos de entretenimento resultaram em fortes visitas a Macau e às nossas propriedades. Vemos os resultados encorajadores como uma validação da nossa confiança na recuperação do mercado de Macau e na viabilidade a longo prazo sobre a qual assentam os nossos compromissos de recontratação."
Vale lembrar que um surto de Covid-19 interrompeu uma quantidade significativa de viagens em Macau, no ano passado. Em dezembro, o governo da região anunciou o cancelamento das principais medidas sanitárias, após a China ter flexionado a estratégia de "Covid Zero".
Macau é o único local na China onde os cassinos são permitidos. Operam no território, além da MGM, outras cinco concessionárias, Galaxy, Venetian, Melco, Wynn e SJM.
(Foto: Divulgação/MGM China Holdings)
