BlogMercado de ApostasNovas regras de jogo responsável entram em vigor na Holanda e recebem críticas da indústriaNovas regras de jogo responsável entram em vigor na Holanda e recebem críticas da indústria
Novas regras de jogo responsável foram publicadas no diário oficial holandês e entraram em vigor nesta terça-feira (4). As medidas incluem novas verificações financeiras quando os jogadores depositam mais do que um determinado valor.
O regulador holandês de jogos de azar Kansspelautoriteit (KSA) observou que, embora a política tenha entrado em vigor, algumas regras serão aplicadas a partir de 1º de outubro para permitir que as operadoras tenham tempo para fazer alterações em seus sistemas de TI e recrutar mais funcionários, se necessário.
Até 1 de outubro, os operadores devem implementar verificações financeiras quando jogadores entre 18 e 24 anos depositam mais de 300 euros ou quando jogadores com mais de 24 anos depositam mais de 700 euros.
Os operadores precisarão verificar se os jogadores podem apostar o valor que está sendo depositado. Se um jogador for considerado incapaz de arcar com tal perda, os operadores deverão bloquear depósitos futuros por um mês. Exceções podem ser feitas ao limite apenas em circunstâncias específicas, como aqueles jogadores profissionais de pôquer que precisam fazer um depósito maior para um torneio.
Outras novas medidas incluem um monitoramento mais próximo em tempo real do comportamento dos jogadores, tanto em jogos físicos quanto online. Os operadores devem intervir no prazo de uma hora após identificarem sinais de comportamento prejudicial de jogo, independentemente do momento em que ocorra.
Os sinais a monitorizar incluem: horas prolongadas de jogo à noite e mais de seis horas por dia, apostas contínuas e depósitos repetidos.
Críticas da indústria
A Associação Holandesa de Jogos Online (NOGA) alertou o parlamento do país sobre os riscos de novas restrições à indústria. Ao publicar uma nova investigação da IPSOS, a entidade observou que “medidas rigorosas podem ser contraproducentes”, prejudicando potencialmente a canalização para o mercado legal.
(Foto: StockSnap/Pixabay)
