OpenBet: Mercado brasileiro de jogos e apostas poderá gerar receitas de R$ 57,2 bilhões até 2029
A Pari Match é uma casa de apostas relativamente nova aqui no Brasil, porém acumula experiência internacional e se tornou uma das principais marcas de apostas na África, Ásia, Europa e América Latina.
A OpenBet, que na semana passada realizou um seminário para discutir os rumos da regulamentação do mercado brasileiro de apostas esportivas e jogos online, e o futuro do segmento no país, divulgou um relatório sobre o processo de regulação do setor no Brasil. Segundo a empresa britânica, a indústria brasileira deverá gerar receitas estimadas em U$S 10,1 bilhões (R$ 57,2 bilhões, pela cotação atual) até 2029.
De acordo com Jordan Levin, CEO da OpenBet, o Brasil é único em comparação a outros países que passaram pela regulamentação recentemente. Ele lembrou que um mercado informal está crescendo desde 2018, com a legalização dos jogos, e destacou que agora, esse mercado se encontra maduro.
“É momento de ficar empolgado com um novo país que tem um potencial significativo. No final, o Brasil será um mercado regulado diferente dos demais. Empresas que lançarem operações na região terão de entender as nuances da cultura brasileira, assim como responder fortemente ao fardo tributário que a regulamentação traz”, comentou o CEO da OpenBet.
Ainda, segundo o relatório, o Brasil está adotando um regime regulatório moderno, com políticas que se mostraram positivas em mercados maduros na Europa. O documento da Openbet também relatou a paixão brasileira pelo futebol, e a alta receita das casas de apostas com o esporte, que chega a movimentar cerca de 86 % do GGR (receita bruta de jogos) das operadoras no país em jogos da modalidade.
O relatório também identificou tendências preferidas do apostador brasileiro, como as odds - número que representa a chance de um evento ocorrer -, altas e apostas múltiplas. De acordo com a marca, é fundamental que as empresas que desejam operar no país, personalizem seus produtos para conquistar o consumidor local.
“Culturalmente, o Brasil é muito diferente de outros países quando se trata de negócios e de consumo de produtos. Empresas icônicas, como a Starbucks, tiveram dificuldade para se estabelecerem no país. Será importante que os novos players entendam que o envolvimento com os consumidores exigirá uma abordagem personalizada, sendo o conhecimento local do mercado crucial para isso”, comentou Jessica Feil, VP de Assuntos Regulatórios e Compliance da OpenBet.