Parte da arrecadação das apostas esportivas pode ser direcionada a atletas gamers; saiba motivos
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Assinada no último dia 25 de julho pelo presidente Lula, a MP 1182/23, que regulamenta as Apostas Esportivas, pode beneficiar jogadores e entidades de esportes eletrônicos. Pelo menos esta é a intenção do deputado federal Kim Kataguiri (União-SP).
O parlamentar propôs uma emenda ao texto para que o setor de eSports receba uma fatia na arrecadação destinada a atletas. A publicação da MP estabeleceu uma taxa de 18% sobre a Receita Bruta de jogos (Gross Gaming Revenue ou GGR) das empresas de apostas, sendo que 1,63% será destinado às entidades do Sistema Nacional do Esporte, e aos atletas brasileiros ou vinculados a organizações de prática desportiva sediada no país.
O pedido de Kim Kataguiri encontra embasamento, já que a indústria das apostas esportivas explora a imagem de torneios de eSports e seus competidores, oferecendo odds e mercado para seus usuários cadastrados.
É preciso salientar que o 1,63% estabelecido pela MP é uma contrapartida ao uso por parte dos operadores das denominações, apelidos desportivos, imagens, marcas, emblemas, hinos, símbolos e similares de atletas e equipes esportivas.
Para se ter ideia da importância dos eSports no mercado de apostas, os operadores estimam que o setor deve chegar a valer US$18 bilhões em 2026. Esse sucesso se dá por dois fatores: a promoção das casas nos campeonatos, conquistando os principais times ao redor do mundo, e a boa recepção das apostas esportivas em eSports pelo público.
(Foto: Anton Porsche por Pixabay)