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Patch com marca da Betano na Série B gera desconforto no mercado e veto é discutido por clubes

Patch com marca da Betano na Série B gera desconforto no mercado e veto é discutido por clubes

Josias Pereira Josias Pereira
Patch com marca da Betano na Série B gera desconforto no mercado e veto é discutido por clubes
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Uma decisão da CBF está dando o que falar na Série B do Campeonato Brasileiro. A entidade que rege o futebol nacional emitiu um ofício solicitando que todos os clubes utilizem um patch nas mangas de suas respectivas camisas de uniforme como forma de padronização do torneio. Até aí tudo bem. A identidade visual está sendo preservada. O problema é que o patch traz consigo a marca da casa de apostas Betano, que detém os naming rights da competição. 

A presença da marca da operadora coloca em risco os contratos firmados pelos clubes da Série B com outras casas de apostas. O documento enviado pela CBF é assinado por Julio Avellar, diretor de competições da entidade, e também pela gerente jurídica Regina Sampaio.

É preciso salientar que todos os clubes da segunda divisão nacional possuem vínculos vigentes com operadores de apostas esportivas. As cláusulas destes contratos atentam para a exclusividade da presença da marca destes operadores nos espaços cedidos pelo clube, especialmente no uniforme. A medida é uma forma de evitar a presença de concorrentes nos uniformes dos clubes. Caso o patch seja aprovado, a exclusividade do segmento seria quebrada. 

Uma reunião aconteceu nessa sexta-feira (5) entre os clubes, a CBF e a Brax, empresa que comprou os direitos comerciais da Série B, mas não houve um acordo sobre o tema. Os clubes decidirão na segunda-feira (8) se vão aderir ou não ao polêmico patch. A CBF, por meio de um áudio de Regina Sampaio, gerente jurídica da entidade, assegurou aos clubes que não tem como objetivo prejudicar os contratos vigentes, justificando o patch apenas como uma forma de reprodução do nome da competição. 

"Em absoluto, a CBF não quer causar qualquer conflito entre patrocínio de uniforme e title sponsor. São propriedade absolutamente distintas, comercializadas pela própria CBF de forma distinta. Nós temos contratos de publicidade estática e contrato de title sponsor. O patch simplesmente reproduz o nome da competição e não quer, em absoluto, prejudicar clubes", garantiu Regina. 

Desconforto entre as casas de apostas

A determinação da aplicação do patch da Série B

O Aposta 10 conversou com representantes de casas de apostas sobre o imbróglio e há um consenso quase que geral de que a decisão da CBF em relação ao patch é incômoda. Portanto, um grande desconforto foi criado, mas os players também não querem se manifestar publicamente sobre o tema para evitar indisposições com a entidade que rege o futebol nacional, pensando inclusive em contratos futuros.

Há inclusive executivos de certos players que falam em rompimento de contrato caso a CBF prossiga com a ideia da fixação do patch. A decisão poderia gerar uma brecha jurídica para que os contratos sejam rompidos por quebra de exclusividade, gerando aos clubes o pagamento de multas. Este é um dos pontos que os clubes planejam mostrar à CBF na segunda-feira (8). Há também um quase consenso geral de que os times vão bater o pé para que a ideia não seja levada adiante. A pressão vem dos operadores. O prejuízo financeiro poderá ser grande, o que deverá fazer com que a CBF recue na iniciativa. Procurada pela reportagem do Aposta 10, a entidade não se manifestou sobre o caso. No ano passado, a Série B teve seus naming rights atrelados a outra casa de apostas - a Sportingbet.