Pesquisa CNN/Itatiaia/Quaest aponta que 15% dos torcedores brasileiros já apostaram; veja dados
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Apostar tornou-se uma realidade na vida dos brasileiros, tanto que essa relação é apontada com destaque em pesquisas produzidas no país. A mais recente, intitulada de "Maior Raio-X do Torcedor" e produzida pela CNN/Itatiaia/Quaest, mostrou que 15% dos entrevistados afirmaram que já fizeram bets online, especialmente entre os mais jovens.
Na faixa etária de 16 a 30 anos, 25% apostaram. Já entre 31 a 50, o percentual diminui, chegando a 16%. O menor índice - 7% - foi registrado entre pessoas com 51 anos ou mais. A predominância dos apostadores está no sexo masculino, com 22%, enquanto as mulheres representam 9%.
Não importa a faixa de renda
E apostar não é exclusividade de uma faixa de renda ou classe social. A variação é bem pequena, como apontou o "Maior Raio-X do Torcedor".
- Entre as pessoas que recebem até dois salários-mínimos, 13% declararam já ter feito algum tipo de aposta.
- De dois a cinco salários-mínimos, o índice aumenta para 16%.
- Já para quem ganha de cinco salários-mínimos para cima, a taxa de apostadores é de 17%.
Casas de apostas no futebol
O mercado de patrocínios do futebol brasileiro é basicamente formado pela injeção monetária pujante das plataformas de apostas esportivas e jogos online. Mas os recentes escândalos envolvendo este tipo de relacionamento parecem ter impactado o pensamento do público sobre o tema.
- Segundo o "Maior Raio-X do Torcedor", a porcentagem, apesar de alta para a aprovação dos acordos, sofreu uma queda em relação aos números do ano passado, passando de 66% para 59%.
- Entre os jovens, o índice de entrevistados que não enxergam nenhum tipo de problema é maior, chegando a 67% entre 16 a 30 anos. O número cai com as outras faixas etárias: 59% dos 31 aos 50 anos; e 49% com 51 anos ou mais.
Metodologia da pesquisa
A pesquisa “Maior Raio-X do Torcedor” ouviu 6.373 pessoas no total, sendo 5.023 entrevistas aprofundadas com torcedores de 278 cidades e 714 jovens de 7 a 15 anos. A coleta foi realizada entre 27 de abril e 1º de maio de 2024, por meio de entrevistas face a face com questionários estruturados. A margem de erro estimada é de 1,4 ponto percentual, com nível de confiabilidade de 95%.
(Foto: ASSY/Pixabay)