BlogMercado de ApostasRelação entre governo e Arthur Lira trava regulamentação das apostas em Brasília, diz PVCRelação entre governo e Arthur Lira trava regulamentação das apostas em Brasília, diz PVC
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O colunista PVC, no "De Primeira", do UOL, apontou que o governo Lula vem enfrentando dificuldades na aprovação da MP que regula as apostas esportivas no Brasil porque o executivo não quer se indispor com Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados. A pauta, apesar de pronta, segue travada no Congresso.
Segundo informações de PVC, Lira deseja transformar a MP em um projeto de lei, o que lhe garantiria capacidade de manobra política e orçamentária. As casas de apostas funcionam no Brasil desde 2018 após autorização do então presidente Michel Temer. Desde então, a promessa era de que o mercado seria regulamentado ao término de 2022. No entanto, devido às questões políticas e a corrida à presidência, o assunto ficou travado, sendo retomado apenas neste ano.
"A medida provisória está pronta para o presidente Lula assinar, mas o governo não tem certeza de assinar a MP nesse momento por causa da crise com o Congresso, das idas e vindas do arcabouço fiscal, que passou na Câmara e agora vai ao Senado. Mas também pelo entendimento que o governo tem duas prioridades, que são o arcabouço fiscal e a reforma tributária, são duas brigas gigantes, e há o entendimento que para ganhar essas brigas não pode duelar com o Arthur Lira (presidente da Câmara) porque ele quer transformar a MP em projeto de lei", disse PVC.
Apesar do imbróglio, PVC apontou como urgente a necessidade do governo comprar a briga e regulamentar as apostas, ainda mais após o escândalo de manipulação de resultados deflagrado pela operação Penalidade Máxima.
"Para o Arthur Lira, é mais interessante e mais conveniente fazer um projeto de lei para regulamentar o que não está regulamentado desde dezembro de 2018 e fazer o 'toma lá dá cá' que o Congresso costuma fazer. A medida provisória está pronta e basta o governo querer comprar essa briga. Assina! Por que assina? Porque é urgente", finalizou PVC.
(Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)
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