Três tenistas nigerianos são suspensos por facilitar apostas e manipular resultados
A manutenção da integridade no esporte é um desafio mundial no atual cenário de apostas esportivas global. A Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA) decidiu suspender três tenistas nigerianos por violações ao Programa Anticorrupção do Tênis (TACP). Henry Atseye, Sylvester Emmanuel e Christian Paul vão sofrer sanções por envolvimento em um caso criminal julgado em 2023, na Bélgica, que deflagrou um grupo de manipulação de resultados.
A investigação do ano passado contou com a contribuição da ITIA e resultou na condenação do líder do esquema, Grigor Sargsyan, a cinco anos de prisão. Em comunicado, a agência destacou que seu papel é garantir a integridade do esporte, promovendo esforços globais para combater a corrupção.
O tenista Henry Atseye, de 35 anos, admitiu ter cometido seis violações do TACP entre 2017 e 2018, incluindo colaborar com Karim Hossam, ex-tenista egípcio banido do esporte em 2018, para manipular o resultado de três partidas. O atleta foi suspenso por dois anos e meio, até 13 de abril de 2027, além de ter que pagar uma multa de US$ 10 mil.
Enquanto isso, Sylvester Emmanuel, de 26 anos, e Christian Paul, de 29, aceitara, as sanções aplicadas pela ITIA e foram declarados culpados de seis violações cometidas no mesmo período, incluindo facilitar apostas, manipular resultados e não relatar abordagens corruptas. Os dois foram suspensos por três anos, até 5 de novembro de 2027, além de terem que pagar multas de US$ 10 mil, cada um.
As suspensões dos três atletas foram proferidas pelo oficial de audiência anticorrupção (AHO) independente Amani Khalifa. Durante o afastamento dos tenistas, eles ficarão proibidos de participar, treinar ou comparecer a qualquer evento autorizado por órgãos reguladores de tênis, como ATP, ITF, WTA e outras federações.
(Foto: Pixabay/Pexels)