Tribunal pode abrir caminho para apostas legais nas eleições nos EUA
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A acirrada disputa para a Casa Branca entre Kamala Harris e Donald Trump vem movimentando o mercado de apostas pelo mundo e, também, nos Estados de Unidos. No mês passado, o tribunal de justiça dos EUA autorizou que fossem realizadas apostas sobre o vencedor na eleição presidencial, que será decidida na próxima terça-feira (5).
A decisão beneficiou a startup Kalshi, sediada em Nova York, que foi autorizada por um juiz federal do tribunal de Washington a operar apostas presidenciais nos EUA, apesar de um recurso movido pela Comissão de Comércio de Futuros (CFTC). A empresa tenta explorar o mercado de apostas eleitorais no país há anos e, nos primeiros dias após a liberação, as apostas em Harris e Trump movimentaram cerca de US$ 6,3 milhões (R$ 36,5 milhões) no site da empresa.
Já a plataforma Polymarket registrou, nos primeiros dias, cerca de US$ 1,7 bilhão (R$ 9,87 bilhões) em apostas, com Trump levando vantagem sobre Harris. Enquanto isso, a Interactive Brokers celebrou a vitória concedida em outubro, após uma longa batalha entre reguladores e empresas que querem introduzir apostas políticas nos EUA.
Ainda, a decisão abriu a possibilidade de os apostadores nos EUA também poderem apostar no controle do Congresso. No entanto, cabe destacar que a resolução que desafia a proibição de anos de apostas eleitorais, ainda segue aguardando a realização de novas audiências, para os próximos pleitos.
Apesar da decisão, as apostas nas eleições estadunidenses continuam ilegais nos EUA, mas seguem disponíveis em sites estrangeiros. De acordo com a CFTC, as apostas nas eleições presidenciais podem representar um efeito adverso sobre a integridade do processo, além de a prática levantar preocupações sobre incentivos monetários que poderiam influenciar o comportamento dos eleitores.
(Foto: Stern/Reprodução)