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Ucrânia considera proibir apostas e jogos de azar online nas Forças Armadas; veja motivos

Josias Pereira Josias Pereira
Ucrânia considera proibir apostas e jogos de azar online nas Forças Armadas; veja motivos
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O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky está considerando uma petição que visa proibir jogos de azar online para membros das forças armadas. O apelo, que iniciou-se por meio de uma ação promovida por um soldado local, ultrapassou rapidamente as 25 mil assinaturas necessárias para se qualificar para consideração presidencial.

Pavlo Petrychenko, membro da 59ª brigada, disse que pretendia aumentar a conscientização sobre “os danos que o negócio do jogo causa ao exército ucraniano e à sociedade ucraniana”. Ele pediu que os jogos de azar online fossem proibidos para todos os militares pela lei marcial.

De acordo com o militar, o jogo se torna uma forma de lidar com o estresse e rapidamente causa dependência de dopamina, enfraquecendo o autocontrole. Petrychenko citou casos de soldados que gastaram os seus salários em jogos de azar e tiveram de contrair empréstimos, o que levou ao endividamento e à tentação de penhorar equipamento militar “prejudicando não só a si próprios, mas também os seus concidadãos”.

O soldado disse que algumas empresas de jogos de azar visavam especificamente o marketing para membros das forças armadas, usando símbolos militares e “encobrindo” seus negócios por meio de pequenas doações de caridade. Ele também sugeriu que os operadores de jogos de azar russos tinham como alvo os soldados ucranianos para acessar dados pessoais.

Além da proibição dos jogos de azar, a petição pede a proibição da assistência de caridade dos operadores de jogos de azar e regras para proibir as casas de penhores de aceitarem drones e dispositivos de imagem térmica.

No seu discurso de 2 de abril, o Presidente Zelensky disse: “Instruí o chefe do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), o Serviço Especial de Comunicações, o Ministério da Transformação Digital e o secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa a recolher todos os análises sobre esta questão e propor uma solução na próxima semana.”

(Foto: Leonhard Wiederwimmer/Pixabay)