Palpite: AFC Wild Card - Los Angeles Chargers x Houston Texans - NFL- Playoffs - 11/01

Abrindo a rodada de wild card dos playoffs da NFL, Los Angeles Chargers e Houston Texans se enfrentam no NRG Stadium no final da tarde do sábado. A partida terá transmissão ao vivo para o Brasil pela ESPN2 e Disney+.
Local do evento: Houston - Texans
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As equipes se enfrentaram pela última vez na temporada 2022/23, e fora de casa, os Chargers venceram pelo placar de 34x24 como favoritos por 5,5 pontos no handicap. O total, definido em 44,5 naquela partida, terminou em over.
O NRG Stadium é um estádio fechado, portanto, condições climáticas não afetarão a partida.
Na 1° temporada de Jim Harbaugh como head coach da equipe, os Chargers (Seed #5 da AFC), que haviam ganho apenas 5 jogos na temporada passada, conquistaram 11 vitórias, garantindo vaga nos playoffs através do wild card. Fundados em 1959, os Chargers possuem um título da era pré Super Bowl, mas nunca conquistaram um Super Bowl.
Em seu 1° ano no sistema do coordenador ofensivo Greg Roman, Justin Herbert teve a melhor temporada de sua carreira, com rating de 101.7. O quarterback teve apenas 3 interceptações durante toda a temporada, completando 65,9% dos passes, com média de 7,7yds por tentativa e 23 passes para touchdown. Herbert mostrou boa precisão em passes intermediários, com média de 8,6yds viajadas por passe e com 78,9% de seus passes fornecendo chances de captura aos recebedores.
A proteção da linha ofensiva melhorou na reta final da temporada regular, mas Herbert sofreu sacks em 7,9% dos dropbacks na temporada, 11° maior marca da liga. Os tackles Rashawn Slater e o novato Joe Alt, 5° escolha geral do último draft, se destacaram na proteção, mas o interior da OL, formado por: Zion Johnson, Bradley Bozeman e Trey Pipkins III, permitiu pressão constante sobre o quarterback.
Uma escolha de 2° rodada no último draft, o wide receiver Ladd McConkey, alinhando no slot na maioria das vezes, se tornou o alvo favorito de Justin Herbert. McConkey liderou o time com 82 recepções para um total de 1,149 jardas e 7 touchdowns na temporada regular. Herbert também trabalhou bastante com o wide receiver Quentin Johnston, que anotou 8 touchdowns, mas Johnston ainda apresentou problemas com drops, tendo agarrado apenas 60,4% dos passes que foram lançados em sua direção, com 7 drops. Além dos dois wide receivers, Joshua Palmer, o tight end Will Dissly e o running back J.K. Dobbins, também são opções de alvos para o quarterback. Dobbins, como uma opção no backfield, porém, teve média de apenas 4,8yds por recepção.
Embora os bloqueios tenham funcionado bem no sistema do coordenador ofensivo Greg Roman, o jogo terrestre não foi tão produtivo para os Chargers nesta temporada. A equipe, que ficou desfalcada do running back J.K. Dobbins em alguns jogos, teve médias de apenas 110,7 jardas terrestres por jogo e 4,1yds por tentativa de corrida. O left tackle Rashawn Slater, terminou em 10° entre os tackles da liga em bloqueios bem-sucedidos para o jogo terrestre, enquanto o center Bradley Bozeman e o right tackle novato Joe Alt, também se saíram bem abrindo espaços para as corridas. Roman também utilizou o tight end Stone Smartt e o fullback Scott Matlock como bloqueadores extra em algumas formações. Dobbins teve média de 4,6yds por carregada, mas Gus Edwards, Kimani Vidal e Hassan Haskins, os outros running backs da equipe, foram pouco produtivos em suas tentativas de corrida, levando a média do time para baixo.

Os Chargers tiveram a melhor defesa da liga em média de pontos permitidos por jogo nesta temporada, com apenas 17,7, mas o setor, comandado pelo coordenador defensivo Jesse Minter, apresentou alguns problemas, especialmente na contenção ao jogo terrestre. Os Chargers permitiram apenas 7 touchdowns terrestres durante toda a temporada, menor marca da liga, mas cederam 4,7yds em média por tentativa de corrida dos adversários, 6° maior marca da liga. O linebacker Denzel Perryman, desfalcou a equipe na reta final da temporada regular, e está listado como questionável para esta partida, mas com 13 tackles desperdiçados, Perryman não vinha sendo um fator tão grande na contenção ao jogo terrestre. A equipe, que conseguiu sacks em 7,5% dos dropbacks adversários, 8° maior marca da liga, conta com um forte grupo de edge rushers em: Khalil Mack, Joey Bosa, Tuli Tuipulotu e Bud Dupree, que combinaram para 25,5 sacks na temporada regular, mas apesar do alto número de sacks, a defesa pressionou os quarterbacks adversários em uma taxa baixa de 19,8% dos dropbacks. Poona Ford foi uma força contra o jogo terrestre pelo interior da linha defensiva, com 8 tackles que geraram perda de jardas nos adversários, enquanto o linebacker Daiyan Henley e o safety Derwin James Jr., também foram bastante ativos contra a corrida. Joey Bosa, porém, registrou apenas 22 tackles durante toda a temporada, enquanto Morgan Fox foi pouco combativo contra o jogo terrestre. A defesa teve mais sucesso na contenção ao jogo aéreo, limitando os quarterbacks adversários a uma média de apenas 6,7yds por tentativa de passe e a um rating de 87.1. O cornerback Kristian Fulton e o safety Alohi Gilman, tiveram dificuldades com passes em profundidade, mas Derwin James, muitas vezes utilizado no slot em formações de nickel, permitiu recepções em apenas 62,5% dos passes lançados em sua direção, enquanto o novato Tarheeb Still, uma escolha de 5° rodada no último draft, liderou a equipe com 4 interceptações.
Comandado pelo coordenador Ryan Ficken, o special team apresentou alguns problemas na cobertura dos chutes na temporada regular, permitindo médias de 28,6yds para os adversários nos retornos de kickoffs e 9,6yds nos retornos de punt. Retornando chutes para o time, Derius Davis colocou o ataque em boas posições de campo em muitas ocasiões, com médias de 27,6yds nos retornos de kickoffs e 12,4yds nos retornos de punt. O kicker Cameron Dicker, foi um dos destaques de sua posição, apesar de ter errado 3 tentativas de extra-point. Dicker converteu 39 de 42 tentativas de field goal, indo 9/11 em chutes para mais de 50 jardas, com o acerto mais longo em uma tentativa para 59 jardas. O punter JK Scott, apresentou baixo alcance nos chutes, mas com excelente precisão. Scott teve média de apenas 46,7yds viajadas por punt, com 4 touchbacks e 28 punts que colocaram o adversário na linha de 20 jardas ou menos de seu próprio campo.
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Repetindo a campanha de 10-7 W/L da temporada 2023/24, os Texans (Seed #4 da AFC) conquistaram a AFC South pelo 2° ano consecutivo. A equipe, que venceu seis de seus primeiros jogos, no entanto, caiu de produção na segunda metade da temporada, indo 4-5 W/L desde a semana 09. Apesar de terem ganho um jogo a menos do que os Chargers, os Texans terão a vantagem de mando de campo nesta partida por terem sido campeões da divisão, enquanto Los Angeles se classificou através do wild card. Franquia mais jovem da NFL, fundada em 2002, os Texans nunca chegaram ao Super Bowl, mas venceram sua divisão em oito oportunidades.
C.J. Stroud, que brilhou em sua temporada de calouro, esteve bem no início da temporada, quando ainda contava com todos os seus recebedores a disposição, mas conforme as lesões se acumularam no grupo de recebedores e na linha ofensiva, Stroud caiu de produção durante o ano. O quarterback completou apenas 63,2% dos passes, com média de 7,0yds por tentativa, 20 touchdowns, 12 interceptações e rating de 87.0. Buscando passes em profundidade, Stroud teve uma taxa de passes ruins estimada em 18,7%, enquanto apenas 73,3% de seus passes chegaram ao alvo de destino fornecendo chances claras de captura aos recebedores.
A linha ofensiva, que não terá o guard Shaq Mason nesta partida, foi um enorme problema no ataque dos Texans, com Stroud sendo pressionado em 28% dos dropbacks, sofrendo sacks em 8,7% dos dropbacks, 7° maior marca da liga. A equipe conta com um excelente left tackle em Laremy Tunsil, que terminou em 10° entre os tackles da liga em porcentagem de vitórias na proteção de passes, mas Tytus Howard permitiu pressão constante pelo interior da OL, enquanto o right tackle novato Blake Fisher, uma escolha de 2° rodada no último draft, também apresentou falhas na proteção.
Nico Collins, que desfalcou a equipe por lesão em alguns jogos, voltou a ser o recebedor principal no ataque de Houston após a lesão que tirou Stefon Diggs da temporada. Quando disponível, Collins mostrou excelente sintonia com Stroud, que teve rating de 104.2 lançando na direção de seu principal wide receiver. Apesar de ter atuado em apenas 12 das 17 partidas da equipe, Collins liderou o time com 68 recepções para um total de 1,006 jardas e 7 touchdowns. Além de Diggs, os Texans também perderam o wide receiver Tank Dell por lesão, deixando John Metchie III, Robert Woods e Xavier Hutchinson como as outras opções na posição, todos com baixo desempenho na temporada. O tight end Dalton Schultz também é uma opção frequente de alvo no jogo aéreo, mas foi inconsistente na temporada, agarrando apenas 62,3% dos passes lançados em sua direção, embora com média de 13,1yds por recepção. O running back Joe Mixon é uma opção para passes no backfield, e teve sucesso produzindo jardas após as recepções, com média de 8,6yds por recepção.
Os problemas na linha ofensiva e as chamadas previsíveis do coordenador ofensivo Bobby Slowiw, não ajudaram o jogo terrestre da equipe, que teve médias de 112,3 jardas terrestres por jogo e 4,4yds por tentativa de corrida na temporada. Dameon Pierce, que foi pouco utilizado no ataque nesta temporada, teve uma exibição de destaque na semana 18 contra os Tennessee Titans, correndo para 176 jardas em 19 tentativas, com uma corrida de 92 jardas na partida, mas Joe Mixon, um dos reforços da equipe para esta temporada, e que lidou com a maior parte da carga de trabalho no jogo terrestre, teve média de apenas 4,1yds por carregada, embora tenha ultrapassado a marca de mil jardas terrestres. Novato, o tight end Cade Stover é utilizado como bloqueador extra em algumas formações, mas Tytus Howard, Jarrett Patterson e Blake Fisher, não fizeram um bom trabalho abrindo espaços para o jogo terrestre na linha ofensiva.
Comandada pelo coordenador defensivo Matt Burke, com supervisão do head coach DeMeco Ryans, a defesa oscilou de produção durante a temporada, mas terminou com fortes números gerais. Os Texans foram a 3° equipe com mais touchdowns aéreos permitidos, mas ao mesmo tempo, Houston limitou os quarterbacks adversários a uma porcentagem de conclusão de passes de apenas 58,8%, menor marca da liga, com rating médio de 83.7, 4° menor marca. Danielle Hunter e Will Anderson, que combinaram para 23,0 sacks na temporada, foram uma das melhores duplas de edge rushers da liga, enquanto Tim Settle, registrou 14 pressões pelo interior da linha defensiva, com a equipe conseguindo sacks em 8,1% dos dropbacks, 4° melhor marca da liga. Com grandes performances do linebacker Azeez Al-Shaair, que cumpriu suspensão durante parte da temporada, enquanto: Hunter, Anderson Jr. Tim Settle Jr., além de terem se destacado no pass-rush, também foram sólidos contra a corrida, o front-seven fez um trabalho decente na contenção ao jogo terrestre, limitando os oponentes a uma média de 4,3yds por tentativa de corrida. Henry To'oTo'o, o outro linebacker da equipe, liderou o time em tackles, mas foi um dos pontos fracos da defesa, desperdiçando tackles em uma taxa elevada, além de ter sido constantemente explorado pelos quarterbacks na cobertura, permitindo 8,8yds conquistadas em média por passe lançado em sua direção. Na secundária, que não terá os safetys Jalen Pitre e Jimmie Ward, o cornerback Derek Stingley Jr. foi o principal destaque. Stingley Jr. desviou 18 passes, teve 5 interceptações e limitou os quarterbacks a um rating de 51,2 quando desafiado na cobertura. Além de Stingley Jr., o cornerback novato Kamari Lassiter, uma escolha de 2° rodada no último draft, também teve fortes performances, permitindo recepções em apenas 43,8% dos passes lançados em sua direção.

Dameon Pierce e Robert Woods colocaram o ataque em boas posições de campo através dos retornos na temporada regular. Pierce teve média de 37,7yds por tentativa de retorno de kickoff, enquanto Woods terminou com média de 9,6yds por tentativa de retorno de punt. Além de conseguirem bons retornos, os Texans se saíram bem cobertura dos chutes, Del'Shawn Phillips e Kris Boyd se destacaram como jogadores de special team, com o time limitando os oponentes a médias de apenas 26,8yds nos retornos de kickoffs e 4,8yds nos retornos de punt. O kicker Ka'imi Fairbairn, converteu 36 de 42 tentativas de field goal, indo 13/16 em chutes para mais de 50 jardas, com o acerto mais longo em uma tentativa de 59 jardas. O punter Tommy Townsend, que teve um punt bloqueado na temporada, mostrou bom alcance nos chutes, que viajaram média de 48yds. Townsend teve 7 touchbacks, mas com 39 punts que colocaram o adversário na linha de 20 jardas ou menos de seu próprio campo.
Lesões
🏥Los Angeles Chargers
Eli Apple (CB, Inativo), Chris Collins (LB, Inativo), J.K. Dobbins (RB, Questionável), Gus Edwards (RB, Questionável), Simi Fehoko (WR, Questionável), Zion Johnson (G, Questionável), Quentin Johnston (WR, Questionável), Marcus Maye (S, Inativo), Tyler McLellan (OT, Inativo), Elijah Molden (S, Inativo), Joshua Palmer (WR, Questionável), Denzel Perryman (LB, Questionável), Trey Pipkins (OT, Questionável), Jalen Reagor (WR, Inativo), Brenden Rice (WR, Inativo), Chris Rumph (LB, Inativo), Asante Samuel (CB, Inativo), Rashawn Slater (OT, Questionável), Ja'Sir Taylor (CB, Questionável) e Bucky Williams (C, Inativo).
🏥Houston Texans
Denico Autry (DT, Questionável), British Brooks (RB, Inativo), Tank Dell (WR, Inativo), Stefon Diggs (WR, Inativo), Christian Harris (LB, Questionável), LaDarius Henderson (G, Inativo), Brandon Hill (S, Inativo), Jamal Hill (LB, Inativo), Ka'dar Hollman (CB, Inativo), Brevin Jordan (TE, Inativo), Dalton Keene (TE, Inativo), Case Keenum (QB, Inativo), Shaq Mason (G, Out), John Metchie (WR, Questionável), Jalen Pitre (S, Inativo), Teagan Quitoriano (TE, Questionável), Jaylon Thomas (G, Inativo), Zachary Thomas (OT, Inativo) e Jimmie Ward (S, Inativo).
A Linha
Linha Projetada: Houston Texans -3,5
Total Projetado: 38,5
🏈Registros: Chargers 12-5 ATS e 8-9 O/U, Texans 7-8-2 ATS e 6-10-1 O/U.
A linha foi aberta em Chargers -2,5, e sofreu apenas alterações no preço. 72% das apostas até o momento, vieram no handicap dos Chargers.
O total foi aberto em 44,5, e caiu bastante, chegando aos atuais 41,5. 81% das apostas até o momento, vieram no over.
Onde está o valor? 🤑
Este é um dos jogos em que minha projeção e minha noção sobre as equipes discordam muito da linha dos sportsbooks e da visão geral do público. Passei a temporada alertando que os Chargers eram um time superestimado, embora muito bem treinado, e mantenho essa visão entrando nos playoffs.
Eu costumo chamar Justin Herbert de Jay Cutler com diabetes não diagnosticada, já que Herbert, tido como muito talentoso, é, na verdade, um exemplo perfeito de um quarterback mediano. Porém, a verdade é que Herbert foi de fato muito eficiente nesta temporada, especialmente limitando turnovers. No entanto, o ataque de Los Angeles é limitado pela baixa eficiência do jogo terrestre, e enquanto Herbert consegue mover a bola na maior parte do tempo, ele não conta com boa proteção do interior da linha ofensiva, o que contra um forte pass-rush de Houston poderá ser um problema neste confronto.
Mal protegido pela linha ofensiva, com lesões no grupo de recebedores e operando um ataque previsível do coordenador ofensivo Bobby Slowik, que utiliza o jogo terrestre em primeiras descidas em uma taxa muito alta, C.J. Stroud regrediu em sua 2ª temporada na liga, tornando o ataque de Houston um problema.
Os Texans são, em parte, uma anomalia estatística, o que explica a diferença entre minha projeção e a linha atual dos sportsbooks. Com um número excessivo de touchdowns cedidos, a defesa foi apenas mediana em pontos cedidos por partida, mas o setor é competente contra o jogo terrestre e, exceto pelo alto número de touchdowns sofridos, teve números de elite contra o jogo aéreo, limitando os quarterbacks adversários a uma porcentagem de conclusão de passes de apenas 58,8%, a menor marca da liga, e a um rating de 83.7, a 4ª menor marca da liga, estatísticas que historicamente são mais preditivas do que os touchdowns.
Os Chargers, por sua vez, permitiram bem menos pontos, mas com estatísticas bastante inferiores às dos Texans. Los Angeles teve dificuldade na contenção ao jogo terrestre durante toda a temporada, e embora tenha se saído melhor contra o jogo aéreo, a concorrência enfrentada foi de baixa qualidade durante a maior parte do tempo.
Ambos os ataques são problemáticos, mas diferente do que a média de pontos cedidos por jogo sugere, vejo uma vantagem significativa para Houston na defesa, que deveria torná-los favoritos neste jogo, especialmente com a vantagem de jogar em casa.
A linha da vitrine é de Chargers -2,5 em muitos sportsbooks, mas com o +3 estando em um preço viável de 1.88 na Pinnacle, optei por proteger os Texans no número chave mais importante, mesmo perdendo um pouco na odd em relação aos +2,5.
⭐️Palpite: Houston Texans +3 @1.82