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Jacksonville Jaguars vs. Kansas City Chiefs

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NFL
Jacksonville JaguarsJacksonville Jaguars
versus
Kansas City ChiefsKansas City Chiefs
Aposta Perdida
Pinnacle

Kansas City Chiefs -8,5

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Odds Atual: 1.86

Odds do Palpite: 1.86

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Palpite: AFC Divisional Round - Jacksonville Jaguars x Kansas City Chiefs - NFL Playoffs - 21/01

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Após uma grande virada no Divisional Round contra os Los Angeles Chargers, os Jacksonville Jaguars agora encaram os Kansas City Chiefs no GEHA Field at Arrowhead Stadium pelo Divisional Round dos playoffs na AFC. A partida terá transmissão ao vivo para o Brasil pela ESPN2.

Local do evento: Kansas City - Missouri

As equipes se enfrentaram na semana 10 e os Chiefs venceram em casa por 27x17 como favoritos por 9,5 pontos no handicap. O total, definido em 51,5 naquela partida, terminou em under.

No GEHA Field at Arrowhead Stadium, a temperatura será de 4°C, com umidade do ar em 61%. Céu parcialmente nublado e com 17% de chances de chuva durante a partida.


No Wild Card em casa constra os Los Angeles Chargers, os Jaguars (Seed #4 da AFC) protagonizaram uma das maiores viradas da história dos playoffs, revertendo um placar de 27x0 e conquistando a vaga para o Divisional Series. Campeã da AFC South, a equipe terminou a temporada regular com recorde 9-8 W/L e não terá a vantagem de mando de campo em mais nenhuma partida da pós-temporada. Os Jaguars tiveram a 2° tabela mais fácil da temporada regular.

Fazendo sua estreia nos playoffs, o quarterback Trevor Lawrence, 1° escolha geral do draft de 2021, lançou 4 interceptações no primeiro tempo da vitória contra os Chargers no Wild Card, mas se recuperou no 2°, lançando para 4 touchdowns e conduzindo a equipe a incrível virada. Lawrence teve uma boa temporada regular, completando 66,3% dos passes, com média de 7,0yds por tentativa e lançando para 25 touchdowns, com apenas 8 interceptações e rating de 95.2. Mesmo desfalcada do left tackle Cam Robinson, que foi substituído por Walker Little, a linha ofensiva fez um bom trabalho na proteção na partida contra Los Angeles, com Lawrence sofrendo apenas 2 sacks, tendo sofrido pressão em 18% dos dropbacks. Além de Robinson, que desfalcará a equipe no restante dos playoffs, a OL pode ficar sem o guard Brandon Scherff e o center Luke Fortner, ambos listados como questionáveis para essa partida. Lawrence concentrou seus passes na direção de: Evan Engram, Christian Kirk e Zay Jones durante a vitória contra os Chargers. Engram teve o melhor desempenho do grupo, com 7 recepções para 93 jardas e 1 touchdown, enquanto Kirk agarrou apenas 8 de 14 passes lançados em sua direção, mas também anotou um touchdown. Veterano, Marvin Jones Jr., não teve uma grande temporada e apesar de ter anotado um touchdown na partida do Wild Card, terminou com apenas 3 recepções, sendo alvejado 6 vezes no jogo. Travis Etienne Jr. e o versátil Jamal Agnew, são algumas das outras opções de alvos para o quarterback e tiveram uma recepção cada no último jogo, ambas atrás da linha de scrimmage, com a de Etienne Jr. gerando um gando de 12 jardas.


Novato e escolha de 1° round no último draft, Travis Etienne Jr. ficou com toda a carga de trabalho no jogo terrestre na vitória contra os Chargers no Wild Card e teve um ótimo desempenho, correndo para 109 jardas em 20 tentativas. Com o tigh end Chris Manhertz auxiliando a linha ofensiva em alguns snaps, os bloqueios funcionaram bem, com Etienne Jr. percorrendo 3,0yds em média antes de sofrer algum contato. Running back de apoio, Jamycal Hasty esteve em campo em 9 snaps contra os Chargers, mas não foi alvo de passes e não teve tentativas de corrida no jogo, sendo utilizado como bloqueador no jogo aéreo na maior parte das vezes.

Grande parte da pontuação construída pelos Chargers no 1° tempo, foi consequência dos erros do ataque de Jacksonville, que criou más situações para a defesa da equipe. Quando não foram prejudicados pelo ataque, os defensores dos Jaguars tiveram forte desempenho na partida do Wild Card, anulando o jogo terrestre de Los Angeles e pressionando bastante o quarterback Justin Herbert no pocket. Roy Robertson-Harris foi o principal destaque da defesa no 1° jogo do time nos playoffs, terminando a partida com 7 tackles, 1 sack e 2 passes desviados, sendo que 4 dos seus 7 tackles no jogo, produziram perda de jardas para os Chargers. Ponto forte do pass-rush, Josh Allen conseguiu 1 sack e produziu 4 pressões no jogo, com Travon Walker também tendo pressionado Herbert com frequência. O linebacker Foyesade Oluokun, que já havia tido problemas na cobertura na temporada regular, permitiu que todos os 7 passes lançados em sua direção, fossem completados na partida contra os Chargers, mas Tyson Campbell e Darious Williams, os dois principais cornerbacks da equipe, estiveram bem, especialmente Williams, alvejado 10 vezes na cobertura, mas que permitiu apenas duas recepções.

O special team esteve bem na cobertura dos chutes na temporada regular e não permitiu retornos longos para os Chargers na partida de Wild Card. Jamal Agnew, que produziu bons retornos na temporada, retornou um kickoff para 52 jardas na vitória contra os Chargers, com média de 33,5yds por retorno na partida. Tevaughn Campbell e Chris Claybrooks, porém, produziram um total de apenas 4 jardas nos retornos de punt, com Claybrooks tendo cometido um fumble, recuperado por Los Angeles. O kicker Riley Patterson, selou a vitória dos Jaguars de virada sobre os Chargers com um field goal de 36 jardas, seu único na partida. Patterson converteu 30 de 35 tentativas de field goal na temporada regular, indo 2/3 em chutes para mais de 50 jardas. O punter Logan Cooke, um dos destaques de sua posição nessa temporada, teve um bom desempenho na partida do Wild Card. Cooke posicionou os Chargers na linha de 20 jardas ou menos de seu próprio de campo e nenhum de seus 3 punts na partida, geraram retornos.

Com a melhor campanha da AFC, os Chiefs (Seed #1 da AFC) folgaram na rodada de wild card. A equipe sofreu duas de suas três derrotas da temporada, antes de uma bye week na semana 07 e terminou forte o ano, vencendo 9 de suas últimas dez partidas. Sob o comando de Andy Reid, os Chiefs venceram a NFC West nos últimos 7 anos e chegaram aos playoffs em todas as temporadas desde 2015, com recorde de: 87-33 W/L no período em temporada regular.

Com a saída de Tyreek Hill para os Dolphins, a dinâmica do ataque do head coach Andy Reid, foi um pouco alterada, com o quarterback Patrick Mahomes distribuindo mais passes curtos, confiando em seus recebedores para produzirem jardas após as recepções. A profundidade média dos passes de Mahomes, foi de apenas 7,2yds nessa temporada, menor marca da carreira do quarterback, com 54,2% das jardas aéreas conquistadas pela equipe, vindo após as recepções. Mahomes se adaptou muito bem ao esquema e completou 67,1% de seus passes na temporada, lançando para 41 touchdowns, com 12 interceptações e rating de 105.2. O quarterback foi muito bem protegido pela linha ofensiva, que em média, forneceu 2,6 segundos de pocket limpo, com Mahomes sofrendo sacks em apenas 3,8% dos dropbacks, 2° melhor marca da liga. Andrew Wylie como righ tackle, teve dificuldade na proteção e permitiu 9 sacks nessa temporada, 3° maior marca de um jogador da posição, mas o left tackle Orlando Brown Jr. foi sólido, enquanto o interior da OL, formado por: Joe Thuney, Creed Humphrey e Trey Smith, raramente permitiu pressão sobre o quarterback, com destaque para Humphrey, que não cedeu sacks nessa temporada e que tem se consolidado como um dos melhores centers da liga. Com a saída de Hill, o tigh end Travis Kelce, assumiu de vez o posto de alvo principal no jogo aéreo de Kansas, terminando a temporada com: 110 recepções para 1,338 jardas e 12 touchdowns. Reforços da equipe para essa temporada, JuJu Smith-Schuster e Marquez Valdes-Scantling também estiveram bem como opções para Mahomes no jogo aéreo. Smith-Schuster como alvo intermediário, agarrou 77,2% dos passes lançados em sua direção e produziu mais da metade de suas jardas após as recepções, enquanto Valdes-Scantling foi um alvo para passes em profundidade e teve média de 16,4yds por recepção. Alvo em jogadas de screen, o running back Jerick McKinnon, também foi uma peça importante no jogo aéreo e produziu rating de 130.4 para Mahomes quando alvejado.

O jogo terrestre segue tendo uma importância menor no ataque de Andy Reid, mas os Chiefs tiveram bom desempenho quando optaram pela corrida nessa temporada. Principal running back da equipe, Clyde Edwards-Helaire perdeu a reta final da temporada regular por lesão, mas tem chances de retornar ao time nessa partida. Helaire foi muito bem substituído pelo novato Isiah Pacheco, uma escolha de 7° rodada no último draft e que liderou o time com 830 jardas terrestres na temporada, com média de 4,9yds por carregada. Móvel, Patrick Mahomes também contribuiu para o bom desempenho do jogo terrestre, enquanto Jerick McKinnon, running back de apoio da equipe, é mais utilizado como alvo em passes curtos no jogo aéreo. A linha ofensiva melhorou na abertura de espaços para o jogo terrestre durante a temporada, contribuindo para o bom desempenho de Pacheco e Reid as vezes utiliza formações com dois tigh ends, com Travis Kelce e Noah Gray auxiliando a OL nos bloqueios, além do fullback Michael Burton, que teve participação menor no ataque nessa temporada.

Em comparação com os últimos anos, a defesa, comandada pelo coordenador defensivo Steve Spagnuolo, melhorou muito na contenção ao jogo terrestre, fruto principalmente, do excelente trabalho do linebacker Nick Bolton, que teve 9 tackles que geraram perda de jardas nos adversários nessa temporada, no entanto, com uma secundária enfraquecida e cheia de novatos, os Chiefs apresentaram muitos problemas contra o passe, permitindo que os quarterbacks adversários completassem 65,9% de seus passes, com rating médio de 95.3. Parte desse desempenho, veio do baixo número de interceptações conseguidas pela equipe, que apesar de ter permitido uma alta porcentagem de passes completos, limitou os quarterbacks a uma média de apenas 6,7yds por tentativa de passe. Com uma forte linha defensiva, que conta com: George Karlaftis, Chris Jones, Frank Clark e Carlos Dunlap, os Chiefs geraram pressão constante sobre os quarterbacks adversários, conseguindo sacks em 8,2% dos dropbacks dos oponentes, 4° maior marca da liga. Jones liderou a equipe com 15,5 sacks e Spagnuolo por vezes utilizou o cornerback L'Jarius Sneed como elemento surpresa no pass-rush, com Sneed somando 10 pressões e 3,5 sacks na temporada. Khalen Saunders emergiu como uma força contra o jogo terrestre pelo interior da linha defensiva, ganhando espaço na rotação da DL no final da temporada e o linebacker Willie Gay, que perdeu algumas partidas por lesão, também foi consistente contra a corrida. Os problemas da defesa se concentraram na secundária, com os safetys Justin Reid e Juan Thornhill sendo bastante vulneráveis na cobertura, enquanto L'Jarius Sneed oscilou de produção ao longo da temporada e o novato Jaylen Watson, uma escolha de 7° rodada no último draft, permitiu rating de 103.9 quando explorado na cobertura. O melhor desempenho da secundária foi do também novato Trent McDuffie, muitas vezes sendo utilizado no slot em formações de nickel e que permitiu recepções em apenas 52,9% dos passes lançados em sua direção.

Com Dave Toub como coordenador, o special team dos Chiefs esteve entre os melhores da liga nos últimos anos, mas nessa temporada, eles tiveram problemas na cobertura dos chutes e não produziram muito em seus próprios retornos. A equipe permitiu média de 23,3yds por tentativa de retorno de kickoff dos adversários, enquanto o novato Skyy Moore, produziu médias de apenas: 16,7yds nos retornos de kickoffs e 6,1yds nos retornos de punt. O kicker Harrison Butker, também não teve um bom ano, convertendo apenas 18 de 24 tentativas de field goal e indo 3/7 em chutes para mais de 50 jardas, ainda que seu acerto mais longo, tenha vindo em uma tentativa de field goal de 62 jardas. O punter Tommy Townsend, foi o o ponto forte do special team de Kansas. Além de ter apresentado boa precisão nos chutes, com apenas 4 touchbacks na temporada, Townsend se destacou pelo alcance, com seus chutes viajando 50,4yds em média.

Lesões

Jacksonville Jaguars

Ben Bartch (G, Inativo), Shaquill Griffin (CB, Inativo), Willie Johnson (WR, Inativo), Kendric Pryor (WR, Questionável), Calvin Ridley (WR, Inativo), Cam Robinson (OT, Inativo), Jordan Smith (LB, Inativo) e Dawuane Smoot (DE, Inativo).

Kansas City Chiefs

Frank Clark (DE, Questionável), Clyde Edwards-Helaire (RB, Inativo), Jody Fortson (TE, Inativo), Mecole Hardman (WR, Questionável), Skyy Moore (WR, Questionável), Justyn Ross (WR, Inativo) e Tershawn Wharton (DT, Inativo).

A Linha

Linha Projetada: Kansas City Chiefs -6
Total Projetado: 50

Registros: Jaguars 9-9 ATS e 9-9 O/U, Chiefs 7-10 ATS e 8-9 O/U.

A linha foi aberta em Chiefs -9,5 e flutuou entre -8,5 e -10 durante a semana. 51% das apostas até o momento, vieram no handicap dos Chiefs.

O total foi aberto em 51 e subiu para 52,5 durante a semana. 51% das apostas até o momento, vieram no over.

Onde está o valor?

Entrando nos playoffs e antes da rodada divisional, eu esperava apoiar os Jaguars contra os Chiefs nesse Divisional Round, com a crença de que eles chegariam aqui após derrotarem os Chargers, o que de fato ocorreu, ainda que eles tenham precisado de um milagre para isso.

Minha tendência de ir nos Jaguars, vinha de uma análise prévia de que os Chiefs seriam superestimados, já que a melhora habitual da defesa durante a temporada, que se tornou uma tradição nas unidades comandadas pelo coordenador defensivo Steve Spagnuolo, não parece ter ocorrido esse ano, ao menos não em rating permitido, estatística que tenho como a principal para a medição de desempenho das defesas contra o jogo aéreo, e que sugere que a defesa é bastante vulnerável nesse quesito.

Em parte, a análise quanto a defesa dos Chiefs não ser boa contra o jogo aéreo é correta, mas ela não se saiu muito pior do que a dos Jaguars nesse quesito durante a temporada, permitindo rating de 95.3 para os quarterbacks adversários em média contra apenas 89.1 dos Jaguars, mas com média inferior de jardas permitidas por tentativa de passe, 6,7yds contra 7,1yds de Jacksonville. Os Chiefs parecem ter tido algum azar na construção do rating, já os 85 passes desviados pela defesa durante a temporada, 4° maior marca da liga, se transformaram em apenas 11 interceptações, 21° maior marca da liga apenas. Além disso, a defesa é sólida na contenção ao jogo terrestre, algo que os Chargers, derrotados pelos Jaguars no Wild Card, não eram, o que pode deixar Trevor Lawrence, que mostrou uma grande capacidade de recuperação, mas que também é propenso a cometer erros, sobrecarregado no jogo aéreo. Diferente de Los Angeles, os Chiefs podem mover a bola pelo chão e possivelmente contarão com o retorno do running back Clyde Edwards-Helaire nessa partida.

Os Chiefs são superiores em praticamente todos os quesitos e também estão em uma situação melhor, com uma semana extra de folga, enquanto os Jaguars tiveram uma virada impressionante, mas também desgastante na rodada de Wild Card. Gosto dos Jaguars e os apoiei algumas vezes na temporada, argumentando que eles eram um time subestimado, mas eles não estão no mesmo patamar dos Chiefs, ainda que esses tenham alguns defeitos. Fora de casa, em má situação e contra uma equipe com ampla experiência nos playoffs e brilhantemente comandada por Andy Reid, que jamais teria cometido os erros que Brandon Staley cometeu com os Chargers no Wild Card, vejo os Chiefs de fato como amplos favoritos e ainda que minha projeção não aponte valor em Kansas City na linha atual, creio que os Chiefs sejam o lado certo nessa partida. Comprei a linha em -8,5 durante a semana antes de produzir essa análise e por isso, vou indicar o -8,5, mesmo com juice elevado. 


Palpite: Kansas City Chiefs -8,5 @1.86

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