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Miami Dolphins vs. Buffalo Bills

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Buffalo Bills -14

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Odds Atual: 2.00

Odds do Palpite: 2.00

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Palpite: AFC Wild Card - Miami Dolphins x Buffalo Bills - NFL Playoffs - 15/01

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Rivais da AFC East, Miami Dolphins e Buffalo Bills se enfrentam no Highmark Stadium na tarde do domingo, pela rodada de Wild Card dos playoffs da NFL. A partida terá transmissão ao vivo para o Brasil pela ESPN2.

Local do evento: Orchard Park - New York

Rivais de divisão, as equipes se enfrentaram duas vezes na temporada regular, com cada uma vencendo um dos confrontos, mas com os Dolphins cobrindo o handicap nos dois jogos. Os totais ficaram em: 11-1 O/U.

No Highmark Stadium, a temperatura será de -1°C, com umidade do ar em 68%. Céu parcialmente ensolarado e sem previsão de neve durante a partida.

Mesmo tendo ganho apenas um de seus últimos seis jogos na temporada regular, os Dolphins (Seed #7 da AFC) obtiveram a classificação aos playoffs através do Wild Card. No 1° ano do head coach Mike McDaniel no comando do time e com reforços consideráveis no ataque, Miami terminou com campanha de 9-8 W/L. Os Dolphins tiveram a tabela mais difícil da liga na temporada regular.

Tendo se adaptado bem ao sistema do head coach Mike McDaniel e com mais talento ao seu redor no ataque, Tua Tagovailoa foi um dos quarterbacks de destaque dessa temporada, completando 64,8% de seus passes, com média de 8,9yds por tentativa e rating de 105.5. Tua, porém, sofreu com diversas concussões durante a temporada, perdendo alguns jogos e está fora da disputa do Wild Card. Reserva imediato, Teddy Bridgewater está listado como questionável, mas treinou durante a semana, ainda que com limitações, no que é provável que comece como titular nesse jogo. Em 5 jogos na temporada, Bridgewater lançou 4 interceptações e completou 62% de seus passes, com média de 8,6yds por tentativa. A linha ofensiva de Miami, fez um bom trabalho na proteção aos quarterbacks da equipe nessa temporada, mas o setor também tem possíveis desfalques, com os tackles: Terron Armstead e Brandon Shell, listados como questionáveis. Armstead foi eleito para o Pro Bowl e foi um dos destaques da OL, que também contou com boas performances do guard Robert Hunt e do center Connor Williams, com Liam Eichenberg sendo o elo fraco da OL. Velozes e com grande capacidade de produzirem jardas após as recepções, Tyreek Hill e Jaylen Waddle formaram uma das melhores duplas de wide receivers da liga nessa temporada e tiveram enorme contribuição para os bons números de Tua Tagovailoa. Juntos, Hill e Waddle, combinaram para: 194 recepções, 3,066 jardas e 15 touchdowns. O tigh end Mike Gesicki, foi um alvo principalmente na redzone e anotou 5 touchodwns, enquanto o wide receiver Trent Sherfield, na maioria das vezes alinhado no slot, teve 30 recepções, com média de 13,9yds por recepção. O fullback Alec Ingold, também foi uma opção de passes no jogo aéreo, assim como o running back Raheem Mostert.


Com Raheem Mostert assumindo o ponto de principal running back do time e com a chegada de Jeff Wilson Jr., o jogo terrestre dos Dolphins melhorou durante a temporada. A equipe teve médias de apenas: 99,2 jardas terrestres por jogo e 4,3yds por tentativa de corrida, mas o ataque de McDaniel, tem foco no jogo aéreo e na criação de jardas após as recepções, com o head coach fazendo pouco uso de corridas. McDaniel terminou a temporada com média de 4,9yds por carregada e Wilson Jr. teve média de 4,7yds como running back de apoio. Os wide receivers Tyreek Hill e Jaylen Waddle, também foram envolvidos como corredores em algumas jogadas e uma delas resultou em um touchdown terrestre de Hill. A linha ofensiva, que não conseguiu abrir espaços para o jogo terrestre com consistência no início da temporada, também melhorou no quesito ao longo do ano, recebendo o apoio dos tigh ends Durham Smythe e Mike Gesicki e do fullback Alec Ingold como bloqueadores extra em alguns snaps.

Comandada pelo coordenador defensivo Josh Boyer, a defesa não se saiu tão bem quanto o ataque e foi o ponto fraco da equipe na temporada. Com Zach Sieler, Raekwon Davis e Christian Wilkins formando uma forte linha defensiva e com excelentes atuações do linebacker Elandon Roberts, a defesa esteve bem na contenção ao jogo terrestre, limitando os adversários a 4,1yds em média por tentativa de corrida, 5° menor marca da liga, mas o setor foi bem menos consistente contra o passe, permitindo que os quarterbacks adversários completassem 66,7% de seus passes, com média de 6,9yds por tentativa e rating médio de 95.3, 6° maior marca da liga e empatada com os Kansas City Chiefs como a pior marca entre as equipes que chegaram aos playoffs. Mesmo reforçados com Bradley Chubb e contando com Jaelan Phillips e Melvin Ingram, os Dolphins tiveram um pass-rush abaixo da média, conseguindo sacks em apenas 6% dos dropbacks adversários, enquanto os linebackers Jerome Baker e Elandon Roberts tiveram problemas na cobertura em passes intermediários e o cornerback Xavien Howard, foi injustamente eleito ao Pro Bowl, tendo permitido rating de 101.2 para os quarterbacks quando alvejado na cobertura durante a temporada. Os safetys Jevon Holland e Eric Rowe, também foram vulneráveis na cobertura na secundária, que teve como destaque, o cornerback novato Kader Kohou, não selecionado no draft, mas que permitiu recepções em apenas 59,1% dos passes lançados em sua direção, atuando como cornerback de slot em formações de nickel na maior parte do tempo.

Comandado pelo coordenador Danny Crossman, o special team foi um dos pontos fracos dos Dolphins nessa temporada. A equipe bloqueou dois chutes, mas teve muita dificuldade na cobertura dos chutes, cedendo um touchdown através de um retorno de kickoff e permitindo médias de: 27,8yds para os adversários nos retornos de kickoffs e 10,4yds nos retornos de punt. Raheem Mostert nos retornos de kickoffs e Cedrick Wilson Jr. nos retornos de punt, também não produziram muitas jardas para a equipe. O kicker Jason Sanders, converteu 26 de 32 tentativas de field goal, indo 2/6 em chutes para mais de 50 jardas. Veterano, o punter Thomas Morstead, foi o destaque entre os especialistas da equipe, com alcance apenas mediano, mas com excelente precisão nos chutes. 45,9% dos punts execultados por Morstead, posicionaram o adversário na linha de 20 jardas ou menos de seu próprio campo, 3° melhor marca entre os punters da liga.

Devido a situação de Damar Hamlin, que deixou o jogo contra os Bengals na semana 17 em estado grave, os Bills (Seed #2) fizeram um jogo a menos nessa temporada e não conquistaram a folga na primeira rodada dos playoffs. Considerados um dos favoritos ao Super Bowl, os Bills fizeram jus as expectativas e venceram 13 jogos na temporada regular e conquistaram a AFC East pela 3° temporada consecutiva, terminando a temporada regular com uma sequência de sete vitórias seguidas. Apesar tde terem tido o 2° melhor recorde da AFC, os Bills tiveram o maior diferencial de pontos da Conferência, +169, 42 a mais do que os Kansas City Chiefs, equipe de melhor campanha.

Josh Allen ainda esteve entre os melhores quarterbacks da liga nessa temporada, mas foi menos preciso do que nos últimos anos e oscilou de produção em alguns momentos, tendo completado apenas 63,3% de seus passes, com 14 interceptações e 8 fumbles cometidos. Allen, porém, teve média de 7,6yds por tentativa de passe, lançou para 35 touchdowns e terminou a temporada regular com rating de 96.6. A linha ofensiva fez um ótimo trabalho na proteção ao quarterback, que móvel, também evitou muitos sacks, lidando com pressão em 17,7% dos dropbacks, tendo sofrido sacks em 5,4%, 7° menor marca da liga. O left tackle Dion Dawkins foi o destaque da OL, enquanto: Rodger Saffold, Mitch Morse e Ryan Bates, fizera um bom trabalho na proteção pelo interior da linha, com o elo fraco do grupo ficando por conta do right tackle Spencer Brown, que ainda assim, não esteve tão mal, tendo permitido 4 sacks em 845 snaps. Um dos melhores wide receivers da liga, Stefon Diggs foi novamente o alvo favorito de Allen no jogo aéreo e terminou a temporada com: 108 recepções para um total de 1,429 jardas e 11 touchdowns. Gabe Davis funcionou como wide receiver #2 para o time e teve maior participação no ataque nessa temporada, porém, como opção para passes em profundidade, agarrou apenas 51,6% dos passes lançados em sua direção e cometeu 9 drops. O tigh end Dawson Knox, foi uma opção constante na redzone e anotou 6 touchdowns, enquanto o wide receiver de slot Isaiah McKenzie e o running back Devin Singletary, também tiveram boas participações como opções de alvos no jogo aéreo.

Em sua 1° temporada como coordenador ofensivo da equipe, Ken Dorsey manteve um sistema semelhante ao que Brian Daboll, agora head coach dos Giants, utilizou nos últimos anos, com o quarterback Josh Allen sendo bastante participativo no jogo terrestre, que a exemplo do jogo aéreo, funcionou bem nessa temporada. Allen teve média de 6,1yds em suas tentativas de corrida e anotou 7 touchdowns, enquanto Devin Singletary, principal running back da equipe, percorreu 4,6yds em média por carregada. Novato, James Cook funcionou como running back de apoio e teve maior participação no ataque nos últimos jogos, produzindo incríveis 5,7yds por carregada. Versátil, o wide receiver Isaiah McKenzie, também foi envolvido no jogo terrestre em algumas chamadas e anotou um touchdown. Com apoio do fullback Reggie Gilliam e também do tigh end Quintin Morris, a linha ofensiva fez um ótimo trabalho na abertura de espaços para o jogo terrestre, auxiliando bastante os corredores da equipe.

Impulsionada por 17 interceptações, a defesa se manteve entre as melhores da liga contra o passe na temporada regular, limitando os quarterbacks adversários a um rating de apenas 82.1. O pass-rush não foi tão produtivo quanto o esperado e os Bills conseguiram sacks em apenas 6,6% dos dropbacks adversários. Von Miller, um dos reforços da equipe para essa temporada, liderou o time com 27 pressões e 8,0 sacks, mas se lesionou em uma partida na seman 11 contra os Lions, desfalcando o time na reta final da temporada regular e sendo ausência confirmada para os playoffs. Além de Miller, Gregory Rousseau, Ed Oliver e A.J. Epenesa, também foram produtivos no pass-rush. Na secundária, Taron Johnson como cornerback de slot em formações de nickel, foi um ponto fraco, tendo permitido 7 touchdowns e rating de 100.1 para os quarterbacks quando desafiado na cobertura, mas Dane Jackson fez uma ótima temporada e Tre'Davious White, que retornou após um longo período fora por lesõa, atuou em uum bom nível. Nos playoffs, a equipe poderá ter o retorno do safety Micah Hyde, lesionado desde a semana 02. Os linebackers Tremaine Edmunds e Matt Milano, são pontos fortes da defesa, especialmente Milano, que teve 11 passes desviados e 3 interceptações, além de ter aplicado 12 tackles que geraram perda de jardas nos adversários. Com o bom trabalho de Milado e da linha defensiva, formada por: Greg Rousseau, DaQuan Jones, Ed Oliver e Shaq Lawson, os Bills também foram efetivos na contenção ao jogo terrestre, limitando os adversários a uma média de apenas 4,3yds por tentativa de corrida.

O special team esteve bem na cobertura dos chutes, não permitindo muitos retornos explosivos para os adversários e Nyheim Hines, que chegou ao time durante a temporada, esteve entre os melhores retornadores da liga, anotando 2 touchdowns através de retornos de kickoffs, com média de 29,2yds em retornos de kickoffs e 9,6yds nos retornos de punt. O kicker Tyler Bass, converteu 27 de 31 tentativas de field goal, indo 2/3 em chutes para mais de 50 jardas. Veterano, o punter Sam Martin, apresentou alcance mediano e foi impreciso nos chutes, com 10,9% de seus punts resultando em touchbacks, 6° maior marca da liga.

Lesões

Miami Dolphins

Terron Armstead (OT, Questionável), Teddy Bridgewater (QB, Questionável), Cethan Carter (TE, Inativo), Bradley Chubb (LB, Questionável), Liam Eichenberg (G, Out), Eric Fisher (OT, Inativo), Trey Flowers (OT, Inativo), Myles Gaskin (RB, ), Alec Ingold (FB, Questionável), Austin Jackson (OT, Inativo), Brandon Jones (S, Inativo), Kendall Lamm (OT, Questionável), John Lovett (FB, Inativo), Raheem Mostert (RB, Out), Nik Needham (CB, Inativo), Emmanuel Ogbah (DE, Inativo), Adam Shaheen (TE, Inativo), Brandon Shell (OT, Questionável), Tua Tagovailoa (QB, Out), Trill Williams (S, Inativo), Cedrick Wilson (WR, Questionável) e Justin Zimmer (DT, Inativo).

Buffalo Bills

Jamison Crowder (WR, Inativo), Tommy Doyle (OT, Inativo), Damar Hamlin (S, Inativo), Micah Hyde (S, Inativo), Jake Kumerow (WR, Inativo), Isaiah McKenzie (WR, Questionável), Von Miller (DE, Inativo) e Jordan Phillips (DT, Questionável).

A Linha

Linha Projetada: Buffalo Bills -11,5
Total Projetado: 46

Registros: Dolphins 9-8 ATS e 8-9 O/U, Bills 8-7-1 ATS e 6-10 O/U.

A linha foi aberta em Bills -11, mas com a confirmação da ausência de Tua Tagovailoa, alguns outros desfalques importantes dos Dolphins e com o alto fluxo de apostas em Buffalo, subiu para -13,5 durante a semana, chegando a -14 em alguns sportbooks. 81% das apostas até o momento, vieram no handicap dos Bills.

O total foi aberto em 44 e caiu para 43,5 na maioria dos sportbooks. 73% das apostas até o momento, vieram no over.

Onde está o valor?

O ajuste dos oddmakers para a ausência de Tua Tagovailoa, foi um pouco excessivo, já que Teddy Bridgewater não possui uma expectativa de produção muito abaixo da de Tua, considerando que a força do ataque dos Dolphins vem da capacidade de seus wide receivers na criação de jardas após as recepções e do sistema do head coach Mike McDaniel.

Minha projeção, que não faz distinção entre a produção esperada dos quarterbacks dos Dolphins, não chega a um favoritismo dos Bills tão grande quanto a linha atual, mas é bastante próxima, considerando que entre -10,5 e -13,5, são números mortos, com pouca diferença estatística de ocorrência nos placares.

Os Bills foram um pouco irritantes durante a temporada regular, com Josh Allen cometendo erros e oscilando de produção, mas eles são melhores do que os Dolphins em todos os aspectos, especialmente na defesa, com Miami tendo terminado a temporada, permitindo o 6° maior rating médio para os quarterbacks adversários. Apoiei Buffallo em -10 contra os Dolphins na semana 15, em uma partida em que eles venceram, mas não cobriram o handicap e apesar da falta de valor puro apontada pelo meu modelo de projeção de linha, os apoiarei novamente nesse Wild Card, com a crença de que os Dolphins não estão no mesmo patamar de Buffalo nesse momento. 


Palpite: Buffalo Bills -14 @2.00

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