Após clubes, casas de apostas focam patrocínio em competições de futebol e cotas de TV
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Após o final dos Estaduais e Regionais, o mês de abril marcou o início dos principais campeonatos do calendário do futebol brasileiro, como Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro, Sul-Americana e Libertadores da América. As empresas do setor de apostas destacam-se como parceiras comerciais das competições, além de investirem em cotas de transmissão das partidas.
O Brasileirão, por exemplo, tem como patrocinador oficial e exclusivo do setor, o site de apostas Galera.bet. Outra forte companhia do ramo, a Betnacional, possui acordo de patrocínio para as transmissões da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro na Globo. Já na Libertadores, o Esportes da Sorte é o detentor das cotas nas transmissões da principal emissora do país.
Este movimento tem se intensificado desde o início do ano, quando as casas de apostas, que já eram fortes patrocinadores dos clubes de futebol, ampliaram também o investimento nas competições e cotas de transmissão. Vale lembrar que dos 20 clubes da Série A do futebol masculino, 19 possuem acordos com casas de apostas, enquanto na Série B, todas as 20 equipes mantém parcerias com empresas do setor. Na Série A1 do Brasileirão feminino, 11 das 16 equipes são patrocinadas por operadores do segmento.
Detentora dos naming rights do Campeonato Carioca, a Betnacional também patrocina outros estaduais, como o Paulista e o Catarinense. Já o Esportes da Sorte, além de apoiar 10 clubes do futebol brasileiro, também investe em competições de outras modalidades, como o Arena Verão, que é o maior evento de esportes de areia do Brasil, e nos Campeonatos Paulista, Carioca e Copa do Nordeste. Além de incentivar a Copinha, a companhia também já anunciou acordo com a Cazé TV, canal de streaming do influenciador Casimiro.
“Há muita sinergia entre nosso negócio e as competições futebolísticas nacionais. Com esses acordos, além de evidenciar a marca, visamos também realizar ações de conteúdo e experiências para o torcedor, em conjunto com os organizadores dos campeonatos e federações. Os eventos e demais investimentos segmentados para o mundo digital, ajudam-nos a complementar essa estratégia e a tornar-nos onipresentes na maior parte dos canais de mídia consumidos pelos brasileiros.”, - explica Darwin Filho, CEO do Esportes da Sorte.
Outro caso do movimento das empresas do ramo com as competições é a Betano, que obteve acordo para ser patrocinadora regional do Mundial de Clubes da Fifa na América do Sul e na Europa, além de adquirir cota de patrocínio das transmissões do torneio na TV Globo. Já a Estrelabet, passou a patrocinar as Seleções Brasileiras de Futsal.
Em 2023, além de as companhias do setor de apostas traçarem uma nova estratégia ao apoiar competições e adquirir cotas em transmissões na TV, elas também intensificaram os investimentos em clubes, tendência que vem desde que o setor de jogos online passou a ser permitido no país, no final de 2018. Na edição mais recente do Paulistão, 13 dos 16 clubes participantes contavam com patrocínios advindos do ramo de apostas, o que representa 81 % do total. A mesma proporção foi vista dentre os 16 clubes da primeira fase na Copa do Nordeste e, no Carioca, o número chegou a 83% das equipes.
A intensificação dos patrocínios a clubes, somada a novos acordos com campeonatos e plataformas de transmissão de jogos, apontam para a crescente do mercado de apostas e representam um novo parâmetro para algumas ações.
Armênio Neto, especialista de marketing em diversas indústrias e Diretor Executivo da Let!s Goal, explica que, assim como nos demais mercados ao redor do mundo, os sites de apostas elevaram os patamares dos valores dos patrocínios, de forma a atrair grande interesse dos clubes para parcerias:
“As apostas durante os jogos ao vivo representam parte substancial do faturamento, o que explica a ampliação do investimento nas competições e mídia de arena, visando retorno ‘na boca do caixa’. E para dar musculatura às suas marcas, os sites de apostas também têm fechado contratos com muitos jogadores como embaixadores, explorando a grande camada digital desses atletas.”, - analisa Armênio.
No mesmo sentido, Fábio Wolff, Sócio-Proprietário da Wolff Sports, comenta sobre o potencial deste mercado:
“Centenas de milhões de reais são investidos no futebol brasileiro por companhias do ramo de apostas esportivas. Os valores se tornaram essenciais tanto para os clubes quanto para as competições. Com essa quantia sendo bem administrada, e com um bom direcionamento, todos serão beneficiados.”, - finaliza.
(Foto: Divulgação/Pedro Souza/Atlético Mineiro)