Betvip e Ganhabet, supostamente de Wesley Safadão, são proibidas de operar no país

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Josias Pereira

Betvip e Ganhabet, supostamente de Wesley Safadão, são proibidas de operar no país

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A Betnacional é patrocinadora de vários clubes brasileiros e ganhou muito espaço entre os apostadores, principalmente os recreativos, já que o depósito mínimo via PIX é de apenas 1 real

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As casas de apostas Betvip e Ganhabet, apontadas como pertencentes à Wesley Safadão e ao seu irmão Watila, não conseguiram autorização do Ministério da Fazenda para operar no Brasil até o final do ano. Safadão é garoto-propaganda da Betvip desde o ano passado, mas negou ser proprietário da casa de apostas. O cantor declarou ser apenas um "funcionário com liberdade" da empresa.

No entanto, segundo publicação da Folha de S.Paulo, a empresa familiar de Safadão é dona da Betvip e é composta por três sócias: Rockstock Participações (50 %), BGA Tecnologia (40 %) e Wolfsburg Participações (10 %). De acordo com o jornal, o empresário Ernildo Júnior, dono da Pixbet, é um dos sócios da Rockstock ao lado de Safadão, e seria responsável por controlar a Betvip e a Ganhabet.

Ainda, a BGA Tecnologia é administrada pela concunhada do cantor, Dayane Rocha de Oliveira, que gerencia a Ganhabet. O responsável pelo registro da Ganhabet foi o irmão de Safadão, Watila, que afirmou que a ideia de registrar as casas de apostas partiu dos dois. No entanto, ele afirmou que a operação será repassada para outro sócio em breve.

"Tudo é do Ernildo, não somos donos, registramos e já estão com os respectivos donos”, destacou Watila, à Folha.

Cabe ressaltar que a Pixbet é uma das operadoras autorizadas a operar no país. Ainda, um dos diferenciais da Betvip são as apostas em vaquejadas, modalidade que Safadão apoia em seu haras. Apesar da negativa do Governo Federal, a Betvip e a Ganhabet foram aprovadas pela Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj), para operar no estado. A Fazenda não divulgou o porquê da não liberação das casas de apostas para operações.

A Betvip é patrocinadora máster do Sport, que aguarda a resolução do impasse, mas segue exibindo a marca da casa de apostas em seu uniforme, já que a CBF liberou a publicidade nacional para operadoras licenciadas pela Loterj.