Em expansão, Rivalo projeta futuro promissor para marca no Brasil
Aproveite o Combi Boost Ilimitado! A casa está com site novo e com promoções recorrentes para que o apostador descubra o novo layout.
A Rivalo é uma das plataformas de apostas esportivas online mais tradicionais em operação no Brasil. Preparou-se para a regulamentação no país, que está em curso, até de forma antecipada, como nos revelou, em entrevista exclusiva, Rafael Costa, Líder de Marketing e Aquisição da Rivalo Brasil.
Rafael ainda comentou sobre o momento de crescimento da Rivalo e pautas importantes do mundo das apostas atualmente, como jogo responsável e taxação de impostos. Confira como foi a conversa:
aposta10: Como tem sido a adequação da Rivalo para as normas estabelecidas na nova lei de apostas, que está regulamentando o mercado nacional?
Rafael: "Apesar da lista de requerimentos ser um tanto quanto extensa, a Rivalo já vinha seguindo muitas das normas há bastante tempo. Seja por uma decisão interna, como a redistribuição de bônus (mover os custos de bônus de aquisição e alocar em retenção), passando por ferramentas de Jogo Responsável (onde já vínhamos utilizando no mercado da Colômbia) e até mesmo nas nossas campanhas de marketing onde nunca incentivamos o jogo como nenhuma forma de renda extra, mas sim de entretenimento.
Costumamos dizer que a regulamentação começou para a Rivalo há muitos anos. E essa experiência nos deixa confortáveis hoje."
Quem pensava que a concorrência entre operadores seria bem mais restrita com a regulamentação acabou se surpreendendo com as mais de 200 plataformas autorizadas após a requisição da licença. Temos um mercado pujante o suficiente para 200 concorrentes se adequarem 100% e ainda terem bons resultados no país a partir do ano que vem?
"Temos certeza de que a concorrência vai continuar sendo grande, mas estamos preparados para isso. Além da experiência que mencionei acima, estamos somando a ela um aumento significativo de investimentos, desde marketing até em pessoal. Nosso time está crescendo.
A Rivalo vai procurar parcerias estratégicas que se alinham à nossa política de segurança e solidez. Como a parceria que temos com o pentacampeão mundial Cafu. Cafu (foto abaixo) é o nosso embaixador há mais de 3 anos. Essa é a nossa forma de fazer negócio."
Diante desse cenário competitivo, com operadores de portes diferentes, onde a Rivalo se situa e o que almeja para 2025?
"Estamos cientes de que nossa marca não está entre as top 10 do mercado. Por outro lado, fizemos uma pesquisa que mostrou que o nosso índice de rejeição é o menor entre os operadores. Isso nos deixa confiantes de:
• Primeiro, ter feito um bom trabalho no passado.
• Segundo, que com o aumento de investimentos que estamos planejando, nosso futuro será promissor.
Almejamos num futuro próximo atingir o topo da lista de consideração entre os brasileiros."
Qual seu parecer sobre as portarias do governo publicadas neste ano: contemplam todos os aspectos que careciam de regras e as estabelecem de modo adequado? Alguma discordância ou ponto negativo?
"Acredito que o governo fez um ótimo trabalho. De forma geral, não é fácil regular um mercado como o nosso, principalmente já em andamento e com tantas más práticas espalhadas por aí.
Além disso, vejo nosso marco regulatório como um ecossistema vivo. Ele ainda vai mudar bastante à medida do tempo. Alguns ajustes serão necessários, seja para apertar ou afrouxar alguma coisa. E o ponto positivo é que a SPA (Secretaria de Prêmios e Apostas) vem agindo e reagindo com bastante agilidade nisso."
A lei limitará as ofertas de bônus que os operadores tradicionalmente disponibilizam aos apostadores, impedindo os bônus de boas vindas, por exemplo. Que tipo de ofertas os bookmakers poderão explorar para se tornar atrativos perante o público apostador?
"Essa é a pergunta de um milhão de dólares, mas basicamente é o segredo do nosso sucesso. Como disse, a Rivalo já adotou essa política há quase 3 anos. Mas para isso tivemos que readequar nossa estrutura de bônus."
"O que posso dizer é que hoje um cliente da Rivalo tem um pacote de retenção muito maior do que em qualquer outra casa de apostas".
O resultado dessa estratégia nos posicionou de maneira confortável para entrarmos com força nesse novo cenário de mercado regulado".
Antes da legalização, propagar o jogo responsável era visto como diferencial. Agora, será obrigatório. Diante dessa tendência de nivelamento entre as casas de apostas, que o enquadramento à lei naturalmente gera, como se destacar para ganhar terreno no mercado?
Rafael: "Sempre adotamos políticas de Jogo Responsável. Como disse, muito porque já haviam as ferramentas no sistema para acomodar os requisitos da Licença Colombiana (ColJuegos). O maior desafio que eu vejo para alguns operadores vai ser adequar principalmente os canais de aquisição. Políticas de aquisição como as que ficaram popularmente conhecidas como as que aconteceram ao redor de influenciadores e o Fortune Tiger (popular Jogo do Tigrinho) felizmente terão que acabar. Aquilo era promoção do jogo irresponsável."
Os problemas do endividamento de apostadores e do jogo compulsivo, em casos que a mídia tem jogado luz recentemente, revelam um grande desafio para os operadores na esfera do jogo responsável. Você avalia que a nova lei dá amparo suficiente para os operadores começarem a vencer essa batalha?
Rafael: "Esse é um assunto sério e extremamente importante. Um assunto de saúde pública. Mas o que vejo é um certo sensacionalismo por parte da imprensa ao redor do assunto. Como se a nossa indústria fosse o causador de todo mal da nossa sociedade. Esse é um assunto que deve ser abordado como uma força tarefa entre operadores, o governo e até organizações não governamentais. Todos unidos ao redor da educação."
"Educação sobre o universo de apostas é o melhor caminho para evitar que um jogador se torne compulsivo. E isso é melhor e mais eficaz do que tirar alguém dessa situação."
Taxação de operadores e de apostadores vitoriosos segundo a nova lei: como você as vê? Medidas razoáveis ou devem gerar sobrecarga em players e jogadores?
Rafael: "Aqui é mais um ponto em que a regulamentação foi adaptando-se e mudando à medida que ia avançando. Lá atrás, chegou-se até a falar sobre taxação sobre cada aposta, uma loucura. Pessoalmente eu acredito no modelo como está (anual). Mas isso também não quer dizer que mais pra frente o governo não reveja isso e até remova (??). Temos que ser otimistas."