Zelenskyy responde à petição para suspender proibições da Parimatch na Ucrânia
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O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, respondeu oficialmente a uma petição criada para apoiar a suspensão das sanções contra o Parimatch no país. Zelenskyy solicitou ao Primeiro-ministro da Ucrânia, Denys Shmyhal, que revise a petição.
Vale lembrar que, em março deste ano, a Parimatch teve todas as operações B2C suspensas na Ucrânia, após decisão do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia (NSDC). As proibições contra as empresas do setor de jogos, apostas e loterias, foram de 50 anos, o que praticamente dissolveu a indústria de jogos online no país. Além da Parimatch, foram sancionadas as seguintes casas de apostas na Ucrânia: Sportloto, Sportbet, Bet.Ru, Betcity e Matchbet. O Aposta 10 contou todos os detalhes desse imbróglio em reportagem especial, que pode ser conferida aqui.
“São mais de 280 empresas e 120 pessoas que, por meio de negócios de jogos de azar, trabalharam contra a Ucrânia, retiraram fundos de nosso estado e financiaram vários esquemas russos. Demorou algum tempo para preparar a decisão. Foi minuciosamente elaborada e fecha negócios no valor de dezenas de bilhões. E não é a última decisão desse tipo”, destacou o presidente ucraniano, após o anúncio das sanções.
A petição "Suspender as sanções contra o Parimatch" foi criada em junho, com a autoria de Kuropiatnyk Irina Viktorovna, para tentar suspender a proibição da Parimatch de operar no país. O documento, que recebeu mais de 25 mil assinaturas, foi entregue ao Governo e Zelenskyy respondeu a ele formalmente na página oficial da petição no site do Executivo.
"Agradeço a todos que aderiram a esta petição por sua posição cívica ativa. Considerando o exposto, apelei ao Primeiro-ministro da Ucrânia, D.Shmyhal, com uma proposta para estudar cuidadosamente a questão levantada no texto da petição e, se houver motivos, tomar as medidas de resposta necessárias. O autor da petição eletrônica será informado sobre os resultados relevantes pelo Gabinete de Ministros da Ucrânia”, finalizou Zelenskyy, em resposta ao documento.
(Foto: Mathias Reding/Pexels)