Sem regulação, com R$ 30 mil é possível colocar em operação um site de apostas no país
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No início da semana, emreunião na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul sobre o setor de jogos no estado,Wesley Cardia, CEO da Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL), defendeu a regulamentação das apostas esportivas no Brasil, para garantir a integridade da indústria e dos usuários. Segundo ele, sem uma legislação que estabeleça normas, no momento, é possível abrir uma casa de aposta no país com apenas R$ 40 mil.
Essa facilidade fez com que as casas de apostas se multiplicassem nos últimos meses, e a ANJL assegura que o Brasil conta atualmente com cerca de quatro mil empresas atuando livremente. No entanto, de acordo com o CEO da associação, esse elevado número de operadores coloca em risco a segurança dos apostadores, já que existem constantes reclamações sobre dificuldade de saques em várias empresas do setor. Ainda, Cardia destaca que a proliferação de plataformas de apostas se deve muito pela falta de regulamentação, mas, também, pelo baixo custo para entrar no negócio, já que com R$ 40 mil é possível abrir um site, considerando apenas os custos de operação iniciais.
"Falamos sempre em três mil sites. Não, são mais. Já são 4 mil sites (de apostas esportivas), e, a cada dia, (o número) aumenta. Se nós, no intervalo do cafezinho, quisermos colocar um site (no ar), até o fim do dia temos um, porque é fácil de montar. Custa R$ 30 mil para botar em operação e R$ 10 mil por mês, pendurado em uma plataforma em Recife. Só esta plataforma tem mais de mil sites (de apostas)", provoca Cardia.
Segundo o executivo, que publicou uma coluna de opinião essa semana, defendendo a regulamentação das apostas no país, a regulação vai depurar o segmento, permitindo controle sobre impostos pelo Estado, além de garantir a integridade do apostador e do esporte nacional. Vale destacar que, segundo o assessor especial do Ministério da Fazenda, José Francisco Manssur, uma outorga de R$ 30 milhões, válida por cinco anos, deverá manter entre 70 e 100 casas de apostas operando no país.
"Atualmente, não se tem nenhum tipo de controle sobre essa operação. Quando a pessoa ganha e vai reclamar, vai reclamar para quem? Ninguém sabe quem é o dono. Sites não licenciados têm que ter o seu domínio cassado. Qualquer um que não faça parte da lista, daquela lista de 30, 40, 50, alguns falam em 100, tem que cair fora", completou o CEO da ANJL.
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